quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Câmara ardente!

Os toxicodependentes, as obras paradas, os desníveis dos passeios,
os ‘cocós’, as demais sujidades e as frases estranhas…
A reunião da Câmara Municipal da Figueira da Foz do último dia do passado mês de julho exibiu “momentos hot”, tendo sido focado por uma munícipe vários problemas no Bairro Novo, essencialmente os toxicodependentes (que continuam a juntar-se nos sítios estratégicos), as obras paradas (de onde saem cheiros pestilentos), os desníveis dos passeios (que provocam inúmeras quedas diárias), e as “tais” sujidades (há muito a triste “imagem de marca” da Figueira da Foz que é o seu descrédito, e que “a cidade mais parece os estaleiros de Buarcos”).
O vereador António Tavares, perante estas queixas e os desabafos de um vereador da oposição, proferiu a estranha seguinte frase: “-Há gente interessada em transmitir uma imagem negativa da Figueira” (Uma frase proferida várias vezes, ultimamente, pelos elementos da maioria camarária sempre que alguém reclama sobre alguma coisa que não esteja bem na cidade. Ou será que se estão a referir a eles próprios!?) e a também vereadora do executivo Isabel Cardoso “exortou a oposição e os jornalistas a não fazerem eco de assuntos que possam prejudicar a imagem da cidade nesta época do ano” (o que soou, crê-se que sem intenção, a um ato de censura)!
O vereador da oposição salientou também que “os pontos focados pela munícipe não são novidade”, e que é incompreensível que “os passeios estejam como estão” e que não compreende “como não se prepara a cidade para a época balnear”, responsabilizando o presidente pela situação e sugerindo que João Ataíde e vereadores “andem a pé pela rua ou então vão embora se não estão a fazer nada”.
O presidente João Ataíde justificou algumas das críticas no que respeita à limpeza, com também estranhos argumentos: Que “o problema é o de aumentar as horas extraordinárias, dos sindicatos, da diminuição de efetivos (cerca de 40!) e de maquinaria avariada”, sublinhando também estranhamente que “o Bairro Novo é visitado por milhares de pessoas que nada fazem para preservar a limpeza!!...” (Ou seja, então agora os turistas é que são os culpados!? Nesse caso bem que se poderia colocar às portas da cidade uns funcionários a oferecerem pás e vassouras aos visitantes!).
Ainda a este propósito Miguel Almeida lembrou, no Facebook, o que disse o vereador António Tavares em 2008 quando estava na oposição: “…é importante receber de cara lavada quem nos visita. (…/…) por forma a se oferecer uma cidade mais cuidada, onde o zelo deve predominar…”
É verdade!!!
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…e o assédio sexual no Oásis!

Quando a conversa derivou para o Oásis e para o facto de os patos atravessarem a marginal, foi dito que afinal fazem-no porque as patas “refugiam-se” dos patos para escaparem ao assédio sexual!
Bem, assim nascerão poucos filhos das patas, carinhosamente designados por patinhos! E ainda bem, pois muitos já tem a Figueira da Foz, especialmente os que votaram e acreditaram em “aldeias do mar”!
(Artigo de opinião do autor elaborado a partir da compilação de artigos publicados em jornais diários com páginas dedicadas à nossa cidade, e baseados na reunião da Câmara da Figueira da Foz de 31 de julho).
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Entretanto, no dia 2 de agosto, o presidente da Câmara reuniu os jornalistas para uma “visita” às obras de regeneração urbana. Como o nosso jornal não foi convidado, fizemos nós próprios uma visita que intitulámos de “Visita à Aldeia” (pronto, já sabemos, devemos estar a “transmitir uma imagem negativa”!).

2 comentários:

Anónimo disse...

E quem fala assim não é gago!! Tudo verdade!! E ainda mais havia a dizer!! Ó Flórido, tenho que te enviar umas dikas!
A.O.

j.boia disse...

Esta cidade está uma vergonha em todos os aspetos; sujidade; marginais e outros que tais que em grupos organizados trocam de locais todos os dias para pedirem dinheiro e serem malcriados; as ervas daninhas e as árvores que não foram aparadas e as pessoas tem que circular na estrada em algumas ruas; o problema da ciclovia que ainda não foi resolvido (entre a torre do relógio e a ponte do galante) as pessoas circulam juntamente com as bicicletas no passeio; as passadeiras na praia (dos peões e das bicicletas) com tábuas e pregos levantados, um perigo passar por ali de chinelos ou descalço; as ruas que não foram alcatroadas depois de algumas intervenções feitas; as passadeiras dos peões mal se veêm; enfim isto não lembra a ninguém, não há dinheiro? não há pessoal? meus Srs. estão milhares de pessoas no fundo de desemprego em que eu estou incluido, infelizmente, façam um protocolo com entre ambas as entidades e ponham mãos á obra. ACORDEM SRS. AUTARCAS A FIGUEIRA É MINHA, É NOSSA, É VOSSA DÊEM-LHE VIDA POR FAVOR, NÃO POR MIM MAS PELOS NOSSOS FILHOS E OU NETOS.

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