quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Câmara da Figueira tem doutores e engenheiros a mais e operacionais (ou seja, quem trabalha!) a menos!

A Câmara da Figueira da Foz gasta nove milhões de euros/ano com as cerca de cinco centenas de funcionários. Isto, apesar da redução do quadro e dos contratados a termo certo a que se vem assistindo nos últimos anos. Porém, ao contrário do que de possa inferir, não há pessoal a mais.
De resto, a autarquia figueirense encontra-se “muito abaixo da média nacional”, frisou recentemente o presidente João Ataíde numa reunião de executivo. Os números dizem que o rácio de funcionários por habitante (cerca de 1 para 30) é um dos mais baixos no panorama autárquico português.
Neste momento, aliás, a edilidade começa a notar “algum défice” nos assistentes operacionais. “-Qualquer dia, a autarquia não tem um carpinteiro para pregar um prego”, observou o vereador Daniel Santos, da Figueira 100%, na mesma reunião de câmara. É que o quadro de pessoal “-tem uma cabeça muito grande e pernas muito pequenas”, ilustrou ainda o autarca da oposição.
Por outras palavras, a Câmara da Figueira da Foz tem muitos doutores e engenheiros e poucos técnicos operacionais. Uma das causas do défice é a saída por aposentação, que tem tido maior incidência na segunda categoria de funcionários. Por isso, não será de estranhar que este ou o próximo executivo tenham de recrutar trabalhadores. Aliás, João Ataíde já avisou a vereação de que isso poderá acontecer em breve. (“In” As Beiras. Título e foto do autor)

2 comentários:

Anónimo disse...

E Que tal começar a fazer os doutores e Engenheiros trabalharem, sendo que se não o fizerem podem ser despedidos com justa causa ?
O Município está neste momento a perder milhares de Euros ( Talvez milhões) anuais fruto da cobrança de IMI por os técnicos não estarem a rever os processos de IMI que lhes passam nas mãos, resultando valor de IMI nada correspondente aos prédios existentes... Pura preguiça....

revoltado disse...

Há coisas que os " Doutores e Engenheiros " nunca vão fazer , é muito vergonhoso para a categoria deles , mas deviam começar a repensar e ver os exemplos nórdicos , lá os engenheiros trabalham a par dos seu subordinados e recebem pouco mais que eles , cá é exactamente o contrário , aliás o que explica muito o estado em que estamos, muita gente a mandar e poucos a trabalhar , essa é que é a verdade.

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