sábado, 27 de agosto de 2016

Mosteiro de Nª Sª de Seiça começou com D. Afonso Henriques

O mosteiro foi mandado construir por D. Afonso Henriques. Reza a lenda que, certo dia, andava o rei à caça nas matas de Seiça quando um dos seus criados caiu do cavalo e morreu. O corpo do homem foi levado para uma ermida ali perto e, de repente, deu-se um milagre: o cavaleiro abriu os olhos e voltou à vida. Inspirado pelo que acabava de acontecer, D. Afonso Henriques mandou construir ali um mosteiro em homenagem a Santa Maria de Seiça (ou Ceiça, como se escrevia na altura). 
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A referência mais antiga ao edifício remonta a 1162 (…/…) viveram no mosteiro de Seiça muitos monges (…/…) após a Guerra Civil Portuguesa (1828-1834), o Liberalismo foi instaurado em Portugal e as ordens religiosas foram suprimidas. Terminava assim a ligação religiosa ao mosteiro (…/…) foi depois vendido a Manuel Marques Leitão. A viver no Brasil vendeu-o, por sua vez, já em 1911, a Joaquim Santos Carriço, ateu confesso, que não quis saber do passado religioso do edifício e decidiu aproveitar as ruínas da igreja para abrir ali uma fábrica…
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“…em 1997 o Ministério da Cultura classificou o Mosteiro de Seiça como Imóvel de Interesse Público, e em 2000 os herdeiros de Joaquim dos Santos Carriço aceitaram vender o espaço à Câmara Municipal da Figueira da Foz. Parecia que ainda havia esperança para o mosteiro de Seiça. Os descendentes da família Carriço não tinham como investir na revitalização do espaço, mas a Câmara parecia estar pronta para o fazer. Ainda se falou em abrir ali um espaço de cultura, lazer e turismo, mas a verdade é que nada aconteceu. Em 2016, o edifício completou 40 anos de abandono. E as imagens da degradação são simplesmente impressionantes…” 

2 comentários:

Anónimo disse...

Como o País não tem dinheiro para fazer cantar um cego (que me perdoem os Cegos) assim vai continuar o Mosteiro até acabar de cair infelizmente esta é a realidade

Luis Matias disse...

É pena a autora da notícia no NiT não se ter dado ao cuidado de renovar o conhecimento do Mosteiro que teve em 2014. As zonas fotografadas estão hoje inacessíveis, e há sinais visíveis dos esforços da Câmara para fazer qualquer coisa, embora manifestamente insuficientes até à data. Há também uma associação, a SMS, que pretende potenciar os esforços de todos os que têm preocupação pela preservação do Mosteiro. Vai este comentário para "O Palhetas" pois o NiT não parece disponibilizar um espaço público de debate.

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