domingo, 3 de setembro de 2017

‘Barulheira infernal até às tantas’ no jardim três dias seguidos! Mas o qu’é isto!?

Depois do Jardim Natal e do Jardim da Páscoa, aconteceu o Jardim Barulho!
Foi sensivelmente nestes termos que o nosso leitor Mário P. (morador perto da Igreja Matriz) nos confrontou, indignado! “…-quer-se dizer: nos concertos musicais que se realizam na Praça do Forte ou no Espelho de Água a música tem de terminar por volta das 00h30 da manhã, no máximo à 01h00… por causa dos turistas que querem descansar (e estes que venham vindo que bem falta fazem!) mas no jardim começou sempre por voltas destes horários, perto da uma da madrugada, prolongando-se depois até cerca das duas da matina! (aqui, os figueirenses… que vivem cá todo o ano e dos quais alguns tiveram um verão de trabalho e que agora querem / queriam descansar, que se lixem: não o puderam fazer durante três dias. Só a partir das duas da manhã!)". 
Já S. Cardoso, da Rua da Fonte, estranha uma coisa: “-…é que aínda por cima o palco, consequentemente os potentes altifalantes, estavam virados para a cidade, para as Abadias, ao invés de para o rio, tal como são montados os da Praça do Forte e da Preguiça… e questiona: mas ‘que raio’ de planeamento é este!?... ” 
Por sua vez, Manuel S. - da rua Calouste Gulbenkian – que no âmbito da sua profissão se deita cedo, afirma que não conseguiu dormir nada nestes três dias de desatino (5ª feira, 6ª feira e sábado) e diz que telefonou para a polícia por volta da 01h15 quando o barulho – e ressalvou ‘barulho’ mesmo porque ‘aquilo’ nem música era – se tornou ainda mais insopurtável, e que do outro lado recebeu como resposta, educada, que “já tinham recebido várias queixas, não podiam fazer nada pois a música tinha autorização para ali tocar a estas horas, mas que íam lá passar para pedir que baixassem um pouco o som!” 
……………………………………………………… 
Depois de ouvirmos estes três testemunhos pessoalmente e bem identificados, um pequeno palpite nosso: 
No verão há que haver alguma animação, portanto alguma condescendência, com alguns excessos. Não se podem desejar animadas iniciativas e depois que não haja um ou outro ‘pico’ de barulho! 
Mas que a par desta ‘paciência de Job’ que os figueirenses não raramente têm tido, haja também um pouco que seja de bom senso, que ‘gritante e estridentemente’ não houve neste ‘Jardim do Barulho’!

2 comentários:

Pedro disse...

Se fazem actividades incomoda uns, se não fazem nada coitados dos turistas que "fazem cá falta".
Não sei como é que noutros locais as pessoas vivem com o barulho, ainda para mais a época balnear não dura 15 dias como na Figueira.
Já agora quem são as pessoas para criticar o que é música, não gosta não critique faça melhor.

Unknown disse...

Pois. Viva o INVERNO não é? Foi a primeira vez que tivemos um evento deste genrero e tem que se limar as arestas. Este evento tem um cheirinho a Mexfest, e que é excelente. PARABÉNS PELA INICIATIVA! !!!

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