O movimento ambientalista SOS Cabedelo pediu, ontem, o envolvimento do presidente da Câmara da Figueira da Foz para pressionar o Governo a não adiar, mais uma vez, o avanço da construção do “bypass” para alimentação das praias da margem sul.Segundo o SOS Cabedelo, o projeto de execução, que foi inscrito no Orçamento do Estado, por proposta do Governo, “não é para avançar”. Isso mesmo é o que se conclui das afirmações da ministra do Ambiente e Energia, em resposta ao Partido Livre no Parlamento.
O mesmo governo que separou o projeto do “by-pass” da sua construção “pretende agora voltar atrás para juntar tudo no mesmo processo, para que tudo continue parado na APA – Agência Portuguesa do Ambiente”...
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O SOS Cabedelo lembra que o objetivo do “big shot” é o de “iniciar o processo de reequilíbrio sedimentar” que tem de avançar para não “perder” a areia depositada nas praias do sul e para “segurança da navegação na barra”...
(Extratos compilados de publicação que pode ler completa na edição impressa e digital do Diário As Beiras de hoje)
"Segundo a nota, a construção do ‘bypass’ implica a implementação de infraestruturas permanentes, “que resulta em impactes paisagísticos significativos e de caráter duradouro”, além de ter um custo que, em 30 anos, a preços atuais, ultrapassa os 70 milhões de euros."
O shot de 3,3 milhões de m3 custou 21 milhões de euros e tem uma vida prevista de 5 anos. Em 30 anos, precisará de pelo menos 5 shots o que dá a soma de 105 milhões de euros. Ou não se ouvem, ou acham que somos todos parvos, ou, ou, ou...são mesmo incompetentes.
É verdade que o bypass é uma estrutura com impacto visual, encostado a um molhe que é uma obra de arte. São mesmo parvos. Só isso
QUse tudo o que a APA diz no comunicado está em oposição com a opinião técnica, ou enviesam-na de tal modo para alimentar a narrativa, que parece estar a citar um artigo da IA. Pior, fazem- no conscientemente, no pressuposto de que ninguém lê os relatórios, tratando-nos a todos por imbecis, câmara incluída. Se este executivo vê a questão da acreção/erosão como fundamental para a Figueira ( e é-o, mais do que o Pincho, os Paços e os aeródromos ) então devemos todos aguardar uma tomada de posição, de preferência antes das eleições. Se não o fizerem, ficamos elucidados.
Sempre a atirar areia para os olhos das pessoas. Mudam os dirigentes, continua a mesma política. Defesa dos interesses da extração as areias. A costa Sul sofre e deste lado o mar cada vez mais longe.
Pelo teor e número dos comentários continuamos a ver que este é um assunto que preocupa (e muito ) os figueirenses, que estão informados e que contestam as opções tomadas até hoje. Há uma opinião formada e informada. Porque será que ninguém nos atende ou entende?
Sabemos porquê. A Figueira tem zero influência nos centros decisórios. O anterior presidente era um provinciano como nós, a quem prometeram o que nunca tiveram interesse em dar-lhe, e a ele interessava-lhe aparecer como alguém que conseguia fazer acontecer. O actual, já foi muito influente, mas nos dias de hoje é-o muito menos do que julga ser. Depois, um shot feito em 4 meses que tapa o buraco durante o rempo de uma legislatura, tem muito mais impacto que uma obra que resolve em definitivo, mas já seria lançada na legislatura de outrém, colhendo esse os louros. E finalmente, há quem fale no lobby das dragagens, especialmente no oráculo do facebook. É só escolher.
O movimento ambientalista SOS Cabedelo pediu, ontem, o envolvimento do presidente da Câmara da Figueira da Foz para pressionar o Governo a não adiar, mais uma vez, o avanço da construção do “bypass” para alimentação das praias da margem sul.Segundo o SOS Cabedelo, o projeto de execução, que foi inscrito no Orçamento do Estado, por proposta do Governo, “não é para avançar”. Isso mesmo é o que se conclui das afirmações da ministra do Ambiente e Energia, em resposta ao Partido Livre no Parlamento.
O SOS Cabedelo lembra que o objetivo do “big shot” é o de “iniciar o processo de reequilíbrio sedimentar” que tem de avançar para não “perder” a areia depositada nas praias do sul e para “segurança da navegação na barra”...
O que “passa” são os milhões das dragas. Isso é que conta.
ResponderEliminarDragas = negócio = areias = lobby imbatível. Por amor à Figueira, continuemos a valsa ( e os maestros têm sido os presidentes de câmara).
ResponderEliminarA APA em comunicado, diz:
ResponderEliminar"Segundo a nota, a construção do ‘bypass’ implica a implementação de infraestruturas permanentes, “que resulta em impactes paisagísticos significativos e de caráter duradouro”, além de ter um custo que, em 30 anos, a preços atuais, ultrapassa os 70 milhões de euros."
O shot de 3,3 milhões de m3 custou 21 milhões de euros e tem uma vida prevista de 5 anos. Em 30 anos, precisará de pelo menos 5 shots o que dá a soma de 105 milhões de euros.
Ou não se ouvem, ou acham que somos todos parvos, ou, ou, ou...são mesmo incompetentes.
É verdade que o bypass é uma estrutura com impacto visual, encostado a um molhe que é uma obra de arte. São mesmo parvos. Só isso
Para não falar que não têm em conta o impacto visual do mar a entrar pela cova-gala a dentro e a destruir casas...
ResponderEliminarQUse tudo o que a APA diz no comunicado está em oposição com a opinião técnica, ou enviesam-na de tal modo para alimentar a narrativa, que parece estar a citar um artigo da IA.
EliminarPior, fazem- no conscientemente, no pressuposto de que ninguém lê os relatórios, tratando-nos a todos por imbecis, câmara incluída.
Se este executivo vê a questão da acreção/erosão como fundamental para a Figueira ( e é-o, mais do que o Pincho, os Paços e os aeródromos ) então devemos todos aguardar uma tomada de posição, de preferência antes das eleições. Se não o fizerem, ficamos elucidados.
Sempre a atirar areia para os olhos das pessoas. Mudam os dirigentes, continua a mesma política. Defesa dos interesses da extração as areias. A costa Sul sofre e deste lado o mar cada vez mais longe.
EliminarPelo teor e número dos comentários continuamos a ver que este é um assunto que preocupa (e muito ) os figueirenses, que estão informados e que contestam as opções tomadas até hoje. Há uma opinião formada e informada. Porque será que ninguém nos atende ou entende?
EliminarSabemos porquê.
EliminarA Figueira tem zero influência nos centros decisórios.
O anterior presidente era um provinciano como nós, a quem prometeram o que nunca tiveram interesse em dar-lhe, e a ele interessava-lhe aparecer como alguém que conseguia fazer acontecer.
O actual, já foi muito influente, mas nos dias de hoje é-o muito menos do que julga ser.
Depois, um shot feito em 4 meses que tapa o buraco durante o rempo de uma legislatura, tem muito mais impacto que uma obra que resolve em definitivo, mas já seria lançada na legislatura de outrém, colhendo esse os louros.
E finalmente, há quem fale no lobby das dragagens, especialmente no oráculo do facebook.
É só escolher.