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domingo, 6 de julho de 2025

Detida na Figueira da Foz uma mãe e que vai para a prisão por estar fugida com a filha durante dez anos!

O Tribunal de Braga condenou, na passada terça-feira, uma mulher, que residia em Barcelos, a quatro anos e oito meses de prisão efetiva por crimes de subtração de menor e de violência doméstica agravada.

Cristina C, hoje com 61 anos, fugiu para Barcelona em 2011 com a filha de sete anos, desobedecendo ao Tribunal de Família e Menores de Barcelos que lhe retirara a guarda da criança e a atribuíra ao pai.

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O acórdão dá como provado que o pai e a mãe viveram juntos mas, em 2003, separaram-se, ficando a menina com a mãe e a avó. Em 2004 foi regulado o poder paternal: a menor ficou entregue à mãe e passaria fins de semana alternados com o pai que poderia ainda visitá-la entre as 17 e as 21 horas e passar quatro semanas de férias com ela.

O acórdão de Braga diz que o regime de visitas começou por ser cumprido “pois o pai queria estar com a filha” que se mostrava “alegre, curiosa, brincalhona e de trato fácil”.

Sucede que, a partir de 2005, “a arguida começou a boicotar as visitas [do pai à filha] para que esses laços afetivos quebrassem. Começou, então, a manipulá-la psicologicamente incutindo-lhe ideias falsas e sentimentos negativos para que rejeitasse o progenitor”. Apercebendo-se disso e preocupado com o processo educacional da filha, o pai, em 2006, fez uma exposição à Comissão de Proteção de Crianças e Jovens e pediu a alteração das responsabilidades parentais.

“A partir daí o conflito agudizou-se e a arguida tornou-se mais persistente no propósito de afastar a filha do pai” diz o Tribunal de Braga. A mãe fez um requerimento ao processo, invocando suspeitas de abuso sexual do pai, e requereu a suspensão das visitas. Após a realização de perícias forenses, as suspeitas revelaram-se falsas e o Tribunal de Família mandou retomar as visitas...

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Em abril de 2010, sem o conhecimento do pai, a mulher foi com a filha para o Brasil, de onde voltaria em outubro. Quatro meses depois o Tribunal de Família decidiu entregar a guarda da criança ao pai e, face aos problemas diagnosticados, garantir-lhe acompanhamento psicológico. Mas a mãe evitou a entrega da filha, até que, semanas depois, fugiu com ela para Barcelona, onde ficou até 2018. O pai perdeu o rasto à filha e só voltaria a saber dela quando a arguida foi detida, em janeiro de 2021, na Figueira da Foz...

(Ilustração nossa. Extratos compilados de publicação que pode ler completa em Jornal de Notícias

2 comentários:

  1. Anónimo7/7/25 11:42

    E quem sofre são as crianças!

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    1. Anónimo9/7/25 08:34

      Mais uma traumatizada para a vida a exemplo de algumas no Concelho onde sucedeu o caso quase idêntico.

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