Fica desorientado na mata de Quiaios mas nunca largou o cesto dos míscaros!
Um homem de 57 anos, residente na Figueira da Foz, foi dado como desaparecido ao final da manhã desta quarta-feira depois de ter ido apanhar míscaros na zona florestal de Quiaios.
Segundo explica o Notícias de Coimbra, o homem chegou ao local por volta das 11h00, estacionou a viatura junto ao antigo campo de futebol e entrou na mata em direção à praia de Quiaios. Por esquecimento, deixou o telemóvel dentro do carro, o que impossibilitou qualquer contacto.
A família apercebeu-se da sua ausência quando não regressou para almoçar. Eram cerca das 13h30 quando tentaram saber do seu paradeiro e, ao deslocarem-se à zona onde sabia que iria apanhar míscaros, não o encontraram, apenas a viatura com o telemóvel. As primeiras buscas foram realizadas por familiares e amigos, que percorreram várias veredas da mata.
Pelas 1500, a GNR e os Bombeiros Sapadores e Voluntários da Figueira da Foz juntaram-se às operações, com equipas apeadas, duas motos 4 e várias viaturas.
A cinotécnica de busca da GNR não chegou a ser ativada, mas dois civis com cães de busca e salvamento, que se disponibilizaram no local, auxiliaram na procura.
O homem foi encontrado cerca de uma hora depois, a aproximadamente um quilómetro do ponto onde tinha entrado na mata.
Desorientado, terá perdido o rumo e continuado a caminhar no sentido da praia. Diabético, poderia ter sofrido uma queda ou um episódio de hipoglicemia, mas foi encontrado consciente, sempre com o cesto dos míscaros que ia apanhando.
Foi avaliado no local, recebeu alimentação e apresentava sinais vitais estáveis. Seguiu depois num jipe dos bombeiros para junto da sua viatura, onde aguardavam familiares.
CLIQUE EM MENSAGENS ANTIGAS E CONTINUE A LER 'O PALHETAS NA FOZ'
=================================================================
---------------------------------------------------------------------------------------------------
3 comentários:
Final feliz ! 👏
Tive oportunidade de espreitar os comentários no facebook a esta notícia, e fco assoberbado com o nível de empatia da maior parte. Quase de certeza que grande parte se não a totalidade, desconhece a pessoa em causa e as causas da desorientação, mas não se coíbem de insinuar alcool ou droga. Humanidade no seu melhor.
Não conheço os comentários, mas basta ler o texto do Sr Florido para perceber que houve um final feliz. Uma pessoa diabética podia ter morrido. Um ser humano que se desorientou na vegetação, o que tem de anormal? Felicitemos os orientados pelo gps da cabeça mas que, pelos comentários, são desorientados de sentimentos.
Enviar um comentário