Festival Pirata em Buarcos decorre até domingo e se não pode ir veja aqui uma reportagem fotográfica!
O Festival Pirata “desembarcou” esta quarta-feira em Buarcos no parque da Tamargueira junto às Muralhas de Buarcos e onde vai permanecer até domingo dia 27 de julho.Muitas piratarias desafiam, para já, o intenso vento que se faz sentir, o qual é extensivo a toda a costa oceânica de Portugal.
Ontem os corsários desembarcaram e estão a proporcionar diversos espetáculos com fogo, danças, jogos, música e tiros com arcos, entre outras tropelias!
Se não se pode deslocar para apreciar, ou está longe, então VEJA AQUI a reportagem que preparámos para si!
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5 comentários:
Visitei o Festival, hoje quinta feira, e continuo desolado com o local escolhido, que só veio confirmar a ideia do ano passado. O vento forte foi uma contrariedade para os vendedores e para os visitantes. O espaço não tem “alma” e é descaracterizado. Não tem contexto histórico que o relacione com o tema da actividade. Os “feirantes” estão despejados e sem harmonia de conjunto. Penso que até serão menos do que os que havia no tempo do festival nas muralhas. Há um nítido problema de organização do espaço.
O vento forte é uma variável que ninguém controla. Buarcos é a terra das nortadas de verão.
Hoje e amanhã irão queixar-se do calor.
Concordo que não existe grande critério na disposição dos feirantes no espaço, mas a própria natureza deles não deixa margem para grandes floreados.
Quanto ao espaço, não sendo ideal, não vejo outro mais apropriado ou disponível.
Com todo o respeito, dizer que aquele local não tem contexto histórico, é desconhecer profundamente a história de Buarcos.
E não conhecendo, não perceberá que toda a muralha tem alma.
Sei do que falo por ser filho do Conhame, e por todo aquele espaço que vai até ao início da muralha do lado sul, ter sido o meu mundo enquanto criança.
Finalizando, concedo que a estrada em cima da praia no início dos anos 80, descaracterizou o conjunto dos baluartes, como já o tinha feito muitos anos antes o "americano", ao rasgar e eliminar troços de muralha.
É o progresso, dizem uns. Discordo.
Nao escrevi o comentário, mas gostaria de dizer que o concordo com o facto de haver uma distribuição aleatória do espaço o que descaracteriza a iniciativa. Quanto ao facto de estar instalada num local histórico questiono se uma parede de sustento é uma muralha? Mas gostei da feira e diverti-me com os piratas.
Questiona, porque tem esse direito. Mas se acha que sabe mais e melhor do que quem o classificou em 1961 como imóvel de interesse público, explique então ao auditório qual deveria ser o critério, e porque raio uma parede de sustentação com 3 baluartes é considerado histórico e de interesse para mim, já que claramente não o é para si.
A crítica é legítima e saúda-se, mas tem mais densidade se trouxer lastro de argumentação.
Assim, sem mais nada, é apenas a manifestação do gosto pessoal de cada um.
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