Há 70 anos uma geração inteira partiu de Ribas na Figueira da Foz para trabalhar no Luxemburgo... e na volta aldeia renasceu após percurso e histórias imperdíveis que muitos fizeram!
Foi a primeira vaga da emigração para o Grão-Ducado. Fugiam de um deserto de baldios e de pinheiral interrompido por casebres e muita fome. Com o tempo, construíram a vida e fizeram a aldeia renascer. A primeira geração da diáspora está de volta a Portugal.
Eram 18 quilómetros a pé com o caixão às costas. Turnos de homens a carregarem a urna para enterrarem um morto. Sem cemitério, capela, escola primária, estrada, junta de freguesia ou saneamento, uns casebres de 10 metros por 6, com paredes de tijolos e telhados de madeira.
Esta é a mais fiel descrição do lugar de Ribas há 70 anos. Uma aldeia da Figueira da Foz que cresceu na interseção de estradas. Desta região, saiu a primeira vaga de emigrantes para o Luxemburgo. Gente que passou a vida a suar para amealhar uns trocados e agora, com a idade da reforma, regressa às origens.
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Têm todos entre os 70 e os 80 anos. São dessa geração que regressa à terra após várias décadas no Luxemburgo e uma vida ganha na emigração.
Que se erga a terra do nada - A aldeia já é um pouco mais do que nada. As remessas provenientes do Luxemburgo deram folgo à construção da capela, da associação, do campo de futebol, da estrada, do cemitério e do rancho folclórico e Ribas cresceu...
=Extrato de publicação compilada do jornal da comunidade de língua portuguesa no Luxemburgo “Contacto” (03.03.2025) e onde pode ler esta reportagem na íntegra=
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1 comentário:
É verdade uma ralidade da aldeia de rivas e ouras mais todas no concelho da figueira e nao sô
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