Moradores do Meco em Montemor-o-Velho contestam prospeção de areias siliciosas alegando questões de “saúde pública” e que partículas “iriam viajar até à Figueira da Foz”!
Os moradores da aldeia do Meco, em Montemor-o-Velho, contestam a prospeção de um minério de areias siliciosas e argilas especiais pela empresa Aldeia SA. Os residentes alegam questões de "saúde pública e ambiental" e querem "matar" pela raiz este projeto. A Câmara está contra, assim como o presidente da Junta de Freguesia de de Arazede, Rui Paulo Costa, que se confessa de "braço dado" com a população. "Se não houver outra forma, a união das pessoas é a melhor coisa de resolver este problema".
Carolina Monteiro, moradora da aldeia, conta que a prospeção afeta mais duas localidades: Amieiro e Valcanosa e, caso avance, não decorrerá muito longe das habitações. A casa mais próxima "está a 50 metros". Os residentes receiam danos na fauna e na flora, "porque afeta 136 hectares de floresta, onde passam duas ribeiras", para além de impactos na saúde pública. "Os caulinos provocam silicose", alerta. Sendo o Meco "o ponto mais alto" do concelho, a dissipação de partículas ia "ser mesmo grande. Estamos a falar de partículas que iriam viajar até à Figueira da Foz, Coimbra e Cantanhede", estima.
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