sexta-feira, 15 de julho de 2011

A cobardia do anonimato

É de bom tom não ligar a comentários anónimos, já que são de quem não se assume e, portanto, não são credíveis, indiciando ter ‘coisas’ a esconder. Mas por vezes não resistimos.
Ora, numa das fotografias que tirámos e publicámos no dia 8 de julho (uma 6ª feira) dando conta que o lixo, constituído por restos de comida putrefacta oriunda, ainda, da Feira das Freguesias que já tinha encerrado no passado dia 3 de julho (domingo anterior), um nosso leitor mandou-nos um comentário com a seguinte pergunta: “-O autor do post e fotografias telefonou para a Câmara a perguntar porque não tiravam dali o lixo? (Anónimo - 15.07.011)”.
Ora o autor do post e fotografia fui eu próprio, António Flórido / O Palhetas na Foz Jornal Online, sempre e corretamente identificado.
Eu, que entendo ser da responsabilidade de uma câmara municipal, seja qual for e de que partido for, cumprir as ações necessárias para uma sã vivência pública, entre as quais se enquadra o providenciar a limpeza das suas ruas e de outras ‘sujidades’, em especial as causadas por iniciativas levadas a efeito por eles próprios, não, não me ocorreu “telefonar para a câmara a perguntar porque não tiravam dali o lixo”. Não me ocorreu, não senhor, perguntar aquilo é óbvio e de obrigação uma câmara, que se quer continuar digna, fazer.

Entendo é que uma câmara que não faça executar um serviço tão básico e necessário como este terá de ser, necessariamente, uma entidade não competente, para não a apelidar de incompetente. E apesar de já ter faltado mais, ainda não a quero considerar como tal.

1 comentário:

graça nazare disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

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