No passado sábado, dia 14 de abril, os 2 campos de ténis de Tavarede, localizados na urbanização Vale de Sampaio, estavam fechados a cadeado, o que já vem sendo “normal” há vários anos! Mas como resido neste empreendimento desta freguesia também há já alguns anos, e como me foi dito ter direito a usufruto dos 2 campos de ténis ali existentes, tentei no passado sábado, dia 14 de abril, pela primeira vez, usufruir de um deles.
Há anos que vejo jogadores, poucos residentes da freguesia, mas nunca vi vandalismo que justifique cadeados. Provavelmente todos os jogadores que por lá vejo têm uma chave, e penso nem serem membros do clube de ténis. Nunca vi vândalos, e também nunca vi ninguém limpar os campos, quem limpa é o vento.
Assim, naquele dia, liguei para o telefone afixado nas grades, pertencente ao Clube de Ténis, dali me respondendo “que os campos eram propriedade deles e que este fim-de-semana estavam reservados exclusivamente para um torneio”. Apresentei a situação de utilidade pública, por assim o entender, e perguntei se os podiam abrir. Foi-me devolvida a resposta “não”.
Ora nos dias 14 e 15 de abril não estiveram jogadores de torneio nem outros nos campos que continuaram fechados! No dia 15 vi um dos responsáveis do Clube de Ténis o qual abordei. Respondeu-me que os campos de ténis lhes pertenciam e que estavam fechados a cadeado pelo clube por existir um torneio de ténis… que ninguém viu durante todo o fim-de-semana!
Mas isto só num campo, o outro continuava fechado!
Chegaram a estar dois jovens ali a jogar, mas sozinhos, sem juízes nem nada! Quando acabaram, outro responsável fechou a porta a cadeado e quando estava para ir embora chegou um cidadão acompanhado do filho, a quem se apressou a perguntar se queria jogar. Os mesmos confirmaram que sim, e de pronto se disponibilizou a abrir de novo o cadeado do campo e a permitir-lhes que jogassem!
Não entendi a lógica nem o rigor com que me foi exposto o contrato de posse dos campos, uma vez que me foi explicado que eram donos e senhores dos campos, por contrato assinado com a CMFF e Junta de Freguesia de Tavarede, e que se quisesse jogar tinha de telefonar para o Clube de Ténis a marcar hora. Também me foi explicado que a junta abre os campos todos os dias às 08h00 horas da manhã e fecha às 19h00 horas, para não vandalizarem os mesmos durante a noite, com exceção dos torneios em que ficam exclusivos para o clube de ténis. Mas o que é certo é que, depois de me explicar que era fim-de-semana exclusivo, de seguida abriu ao primeiro que chegou.
Chega-se à conclusão que era tudo mentira: O torneio, o contrato, e a exclusividade dos cortes de ténis… só os cadeados eram verdade!
Para uma primeira vez em que tentei utilizar um equipamento público na freguesia onde resido, e dos quais me foi garantido ter usufruto, fica a imagem perfeita do abuso de poder instituído!
Incrível!”
(Recebido via email do nosso leitor António M.)
Há anos que vejo jogadores, poucos residentes da freguesia, mas nunca vi vandalismo que justifique cadeados. Provavelmente todos os jogadores que por lá vejo têm uma chave, e penso nem serem membros do clube de ténis. Nunca vi vândalos, e também nunca vi ninguém limpar os campos, quem limpa é o vento.
Assim, naquele dia, liguei para o telefone afixado nas grades, pertencente ao Clube de Ténis, dali me respondendo “que os campos eram propriedade deles e que este fim-de-semana estavam reservados exclusivamente para um torneio”. Apresentei a situação de utilidade pública, por assim o entender, e perguntei se os podiam abrir. Foi-me devolvida a resposta “não”.
Ora nos dias 14 e 15 de abril não estiveram jogadores de torneio nem outros nos campos que continuaram fechados! No dia 15 vi um dos responsáveis do Clube de Ténis o qual abordei. Respondeu-me que os campos de ténis lhes pertenciam e que estavam fechados a cadeado pelo clube por existir um torneio de ténis… que ninguém viu durante todo o fim-de-semana!
Mas isto só num campo, o outro continuava fechado!
Chegaram a estar dois jovens ali a jogar, mas sozinhos, sem juízes nem nada! Quando acabaram, outro responsável fechou a porta a cadeado e quando estava para ir embora chegou um cidadão acompanhado do filho, a quem se apressou a perguntar se queria jogar. Os mesmos confirmaram que sim, e de pronto se disponibilizou a abrir de novo o cadeado do campo e a permitir-lhes que jogassem!
Não entendi a lógica nem o rigor com que me foi exposto o contrato de posse dos campos, uma vez que me foi explicado que eram donos e senhores dos campos, por contrato assinado com a CMFF e Junta de Freguesia de Tavarede, e que se quisesse jogar tinha de telefonar para o Clube de Ténis a marcar hora. Também me foi explicado que a junta abre os campos todos os dias às 08h00 horas da manhã e fecha às 19h00 horas, para não vandalizarem os mesmos durante a noite, com exceção dos torneios em que ficam exclusivos para o clube de ténis. Mas o que é certo é que, depois de me explicar que era fim-de-semana exclusivo, de seguida abriu ao primeiro que chegou.
Chega-se à conclusão que era tudo mentira: O torneio, o contrato, e a exclusividade dos cortes de ténis… só os cadeados eram verdade!
Para uma primeira vez em que tentei utilizar um equipamento público na freguesia onde resido, e dos quais me foi garantido ter usufruto, fica a imagem perfeita do abuso de poder instituído!
Incrível!”
(Recebido via email do nosso leitor António M.)
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