Inaugurado com pompa e circunstância em 14 de agosto passado, descobriu-se agora, escassos quatro meses e meio depois, que o lago dos cisnes… perdão, das gaivotas… melhor, que o lago do forte denominado Espelho de Água tem fugas da dita água!
Bem, com o intuito de explicar aos nossos leitores todo o imbróglio e a confusão gerada, resolvemos investigar o que se disse (diz!) sobre o assunto nalguns ‘sites’ e em alguns jornais com páginas sobre a Figueira da Foz.
Eis os factos que apurámos:
1) Que o vereador Miguel Almeida, numa das últimas reuniões da autarquia (não conseguimos foi saber se foi numa à porta aberta ou numa daquelas à porta fechada) mostrou um vídeo em rotação rápida do contador da água - qual Nero Wolfe dos tempos modernos – indagando sobre quanta água já foi gasta desde a sua inauguraçã;
2) Que o presidente João Ataíde solicitou um relatório sobre as propaladas fugas de água. E que até lá se vedassem os locais das “fugas”. Que as fugas podem ser por causa da ondulação. Que as fugas podem ser por causa da evaporação. Que as fugas podem ser por causa das diferenças de cota no piso. Que as fugas podem ser por causa de a água se escapar por entre as pedras… e que se avalie se num futuro será possível utilizar um furo de água;
3) Que o empreiteiro não assume nenhuma responsabilidade porque cumpriu na íntegra o projeto;
4) Que o vereador João Gonçalves perguntou porque é que o lago não foi impermeabilizado;
5) E que o diretor das Obras Municipais, António Albuquerque, respondeu que “não foi prevista a impermeabilização do lago porque não foi projetado com o conceito de piscina” e também que “convém ver os gastos”.
Assim, e segundo a autarquia, o piso vai ser rebaixado cerca de três centímetros nas zonas mais altas para evitar o desperdício de água com a ondulação.
Perceberam!?
2 comentários:
percebe-se muito bem sim senhor, o raio é que o dinheiro pago pelos contribuintes continua a ser pago para obras inventadas por aqueles que cobrem um salário mensal e afinal só produzem trabalho de m###a enquanto as estradas do concelho continuam a nos dar cabo das carripanas que a maior parte já nem são carros de tanto bater nos buracos e valetas do alcatrão...
Sr. José porque é que está tão de mal com a vida?
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