quinta-feira, 12 de março de 2015

Mau… Mau… Maurício Pinto, uma rua desgraçada!

A frase é de Maria da Conceição, uma moradora da rua Maurício Pinto (no seguimento da rua Calouste Gulbenkian). E explica que, depois de anos com o piso torto, passeios esventrados e buracos “a-dar-com-um-pau” no alcatrão, vieram as ansiadas obras no inicio de janeiro, que ficaram concluídas três semanas depois, ainda no mês. 
Mas a Maria da Conceição disse-nos que a alegria foi esmorecendo quanto mais os dias foram passando, desde o resto de janeiro, todo o mês de fevereiro e até hoje, 12 de março, ao ver, ela e os vizinhos, que aquilo que receavam se estava mesmo a passar, ou seja, a incompreensível demora no repor do piso. E acrescenta: “-É que agora que já la vai mês e meio, cerca de 45 dias, o que fizeram por baixo do solo foi com certeza muito valioso, mas o que deixaram por cima foi lama nos dias de chuva, e agora que não chove uma intensa e fina poeira que nos obriga a ter sempre tudo fechado, mas mesmo assim o pó penetra e suja a casa toda!” 
Um vizinho aduziu que compreendia que nos primeiros dias se deixasse o chão assentar para depois se proceder ao alcatroamento e arranjo dos passeios. “-Mas 45 dias não são o suficiente!? Se a câmara aplicasse aqui um daqueles compactadores de solo, eram 45 minutos!...” 
E no último fim de semana de fevereiro aconteceu mesmo um acidente, com um carro que derrapou na terra solta e que ‘estilhaçou’ uma jante! Lá foi embora “todo torto”, com o condutor bramando que “isto-é-uma-porcaria!...” Nem queixa ia fazer, “não valia a pena”! 
E a M.C. termina: “-É que à noite, ainda por cima, os carros neste piso produzem mais barulho não deixando ninguém dormir!” 
Mau… Mau…

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