José Vilhena faleceu na madrugada deste sábado, deixando uma vasta e apreciada obra escrita, desenhada, humorista e, sobretudo, satírica, sobre a realidade que nos cercava. Salazar, Caetano, Sá Carneiro, Eanes, Soares, Cavaco, Guterres, Santana Lopes, entre muitos outros, foram a sua matéria de criação.
Na Figueira da Foz lembramo-nos das filas que, nalguns locais, se formavam para adquirir a sua famosa revista “Gaiola Aberta”!
“Um dia, com o brilho nos olhos próprio de quem conhece o valor da palavra, disse que a política é uma porca que, de quatro em quatro anos, pare uma ninhada de deputados. Talvez porque, segundo Vilhena, um bom humorista está muito ligado a uma crítica política, a uma crítica de costumes e a uma crítica dos poderosos…
Foi preso três vezes antes do 25 de Abril e processado seis vezes depois, mas manteve-se sempre incisivo e crítico perante a realidade que nos cercava!” (Foto e alguns dados retirados do extinto blogue ‘Granito’).
Foi preso três vezes antes do 25 de Abril e processado seis vezes depois, mas manteve-se sempre incisivo e crítico perante a realidade que nos cercava!” (Foto e alguns dados retirados do extinto blogue ‘Granito’).
Fundador das revistas O Moralista e Gaiola Aberta tinha 88 anos. “Foi o autor incontornável de três ou quatro décadas do humor em Portugal. A sua obra, na tradição de Gil Vicente, Bocage ou Bordalo Pinheiro, é uma crónica dos tempos. Umas vezes pela crítica de costumes, outras vezes no olhar sobre a política, outras sobre a Igreja e quase sempre sobre a mulher”. (Ler noticia completa da TVI24 AQUI)
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