“-As ruas estão desertas e o comércio local está a sofrer terrivelmente! Onde é que estão as pessoas? Como é que as lojas podem estar abertas, se não há ninguém!?...
Foram para os híper mercados, ou comprar fora, porque é chique!? E depois vêm dizer “olha já fechou, que pena!”
O que estão a fazer desta cidade? Qual é a ideia? Os comerciantes, não dizem nada? Não têm contas para pagar? Infelizmente não tenho carisma nem formação para me candidatar a cargo algum... Mas fica aqui o meu ‘manifesto de indignação’ por ter investido nesta (*) terrinha!”
Este texto foi esta semana publicado por Maria José, proprietária da loja Shangri-La, na sua página do Facebook. Por nós contactada, revelou que os seus pais nasceram no Alqueidão e tinham casa na nossa cidade, por isso abriu esta loja há já 32 anos. Por uma vez resolveu sair da Figueira da Foz e tentar a atividade numa cidade do norte do país na qual, apesar do negócio ter decorrido razoavelmente, as saudades falaram mais alto e voltou ao mesmo lugar da nossa cidade tentando mais uma vez chamar, apelar e cativar clientes. Vontade não lhe faltou para ir fazendo a sua quota parte para incentivar as pessoas a visitar a zona do Bairro Novo.
Este texto foi esta semana publicado por Maria José, proprietária da loja Shangri-La, na sua página do Facebook. Por nós contactada, revelou que os seus pais nasceram no Alqueidão e tinham casa na nossa cidade, por isso abriu esta loja há já 32 anos. Por uma vez resolveu sair da Figueira da Foz e tentar a atividade numa cidade do norte do país na qual, apesar do negócio ter decorrido razoavelmente, as saudades falaram mais alto e voltou ao mesmo lugar da nossa cidade tentando mais uma vez chamar, apelar e cativar clientes. Vontade não lhe faltou para ir fazendo a sua quota parte para incentivar as pessoas a visitar a zona do Bairro Novo.
“-Mas perante tanto desprezo, olhe, saíram-me estas palavras! Mas vou continuando…”
5 comentários:
Tem toda a Razão Maria José mas infelizmente temos um Presidente de Câmara que apenas defende a instalação de grandes supermercados esquecendo-se de quem sempre deu vida a esta cidade a beira mar plantada, o pequeno comercio nunca foi tão mal tratado como agora e já se fala na instalação de mais uma grande superfície comercial do grupo Sonai a entrada da cidade se assim for lá se vai o resto do pequeno comercio e ninguém faz nada para travar esta situação.
Entendo as palavras e o sentimento.
alguns problemas que se arrastam eternamente:
trânsito caótico no Picadeiro, cargas e descargas a qualquer hora (até a carrinha dos correios entra para levantar cartas!!),deixa de haver segurança para peões e crianças; esplanadas que só abrem ao fim da tarde; fim do cinema no Casino; cafés âncora (expl Nicola) desaparecido; prédios abandonados no centro(casa africana); esplanada Silva Guimarães sem aproveitamento; inexistente programação de animação no verão; casa do castelo pertence à câmara, não é? e serve para quê?; e a crónica falta de limpeza (como é possível estarem contentores do lixo ao pé da passagem de peões/CGD?); como é possível que a delegação da CGD nunca tenha dinheiro aos fins de semana, de verão? (até parece boicote) e .....
Os problemas arrastam-se de cãmara para câmara, de mandato para mandato e a cidade/bairro vão morrer na praia.
Não há novos projectos, empresas, empregos, só super mercados.
O que aconteceu à ideia dosbarcos de turismo atracarem no porto?
Esta cidade não agrega, só afasta.
Lembram-se da gestão de Santana Lopes? Pois é. ...
Volta Santana...estás perdoado !!!
Obrigada pelos comentários. Obrigada pelas pessoas que vieram fazer compras ao Bairro.
Vamos pensar que o facto de tantas pessoas terem visto e comentado esta minha publicação na página do Shangri-La loja (https://www.facebook.com/Shangri-La-loja-162737780447529/), seja motivo para transformações positivas para 2018.
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