Foi hoje publicado na Comunicação Social online a polémica à volta do corte de 16 árvores no jardim fronteiro ao mercado municipal de Buarcos, no âmbito das profundas obras de requalificação que estão a acontecer na zona.
Não querendo ser 'fundamentalistas' no que diz respeito ao corte de uma ou outra árvore que esteja a impedir uma obra relevante, quer-nos parecer que o abate de 16 árvores será um exagero, mais a mais – apesar das cerca de sete dezenas de anos em cima - encontrando-se saudáveis, a produzir boas folhagens e a apreciada sombra nestes dias mais quentes! Ainda se fossem duas ou três, vá... desde que depois substituídas por outras nas imediações!
E nem sequer o dizer-se (porque entre o “dizer-se” e o “fazer-se” vai uma grande distância) que noutros locais desta zona de intervenção (portanto já não aqui) vai haver “um acréscimo de 123 novas espécies”, amaina esta questão ambiental! E como as árvores demoram dezenas de anos a crescer, é de prever que esta geração já não as vai ver pelo menos “meio-crescidas”!
Ora significará isto que o deserto da praia se vai alargar até esta zona urbana de Buarcos!?
Mas pedimos a opinião sobre este assunto de quem sabe, o Técnico Agrário Luis Breda:
“-Como Técnico Agrário e cidadão convivo mal com o facto de ver a Figueira da Foz como cidade onde a árvore pouco ou nada acrescenta. À sua beleza natural esta cidade só tem a ganhar se criar um plano onde a árvore tenha significado idêntico á cidade do Funchal, á capital Pretória onde os jacarandás acrescentam cor e beleza ou as acácias na cidade de Maputo - Moçambique entre muitas que contam histórias dos portugueses no Mundo.
Neste aspeto a Figueira da Foz é triste e descuidada!
Sobre o novo plano de Buarcos que tem por objetivo derrubar árvores adultas para repetir os erros do passado lógico que sou contra. Se pelo contrário essa ideia se deve a um novo conceito que acrescenta cor e beleza, lógico que estou de acordo.
A Figueira da Foz tem que emendar a pensar no futuro no que à arborização diz respeito e que o turismo exige.”
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