O esquema engendrado por um angariador de clientes de uma empresa energética consistia em falsificar contratos de fornecimento de eletricidade para ganhar as comissões. Aproveitando dados e documentos de pessoas que ao longo dos anos foi recolhendo enquanto trabalhou como mediador de seguros, o arguido, de 44 anos, usava esses elementos para fabricar os contratos.
O vendedor, residente na zona da Figueira da Foz, fabricava contratos que na realidade não existiam, no computador, e em alguns casos, falsificava também os documentos que os acompanhavam. Por cada novo cliente angariado ganhava uma comissão de 40 a 50 euros, tendo recebido indevidamente cerca de 4 mil euros.
Os titulares dos contratos que o vendedor falsificou para receber as comissões só se apercebiam de que estavam a ser usados numa burla quando eram confrontados pela empresa que tentava cobrar as faturas.
Os factos ocorreram entre novembro de 2015 e fevereiro de 2016. Em causa no processo, que vai ser julgado no Tribunal Judicial de Coimbra, estão 69 crimes de burla qualificada e 69 de falsificação de documentos, 57 dos quais na forma agravada.
(Ilustração nossa. Compilação de Correio da Manhã online que pode ler na integra AQUI)
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