“A maioria das discotecas que atraíam multidões nos anos 1980 e 1990 na região Centro está hoje fechada, algumas em completo estado de abandono, e apenas sobrevivem na memória de quem as criou, ou nelas trabalhou ou frequentou.”
Com este sub-título (o título é nosso) saiu hoje publicado em vários órgãos da Comunicação Social um artigo sobre “Discotecas dos anos 80 abandonadas na região Centro apenas sobrevivem na memória”.
Extraímos os parágrafos referentes às discotecas figueirense:
...a Figueira da Foz sempre se assumiu na vanguarda de casas de diversão noturna, coexistindo ao longo dos anos várias discotecas (como o Bergantim ou a Flashen, entre outras) repletas de clientes, especialmente no verão e fins de semana, e hoje todas encerradas.
Na cidade, no verão de 1969, abriu um espaço único a nível nacional, o Pessidónio, que chegou a cumprir 40 anos em 2009 - um mural à porta resiste para o provar - mas também encerrou.
O Pessidónio bebia da filosofia muito própria do proprietário, o carismático Ruy Montargil, antigo campeão de patinagem e piloto de automóveis (falecido em 2014, aos 96 anos), que emprestava patins aos clientes para que estes deslizassem, ao som da música, numa das pistas da discoteca, e se assumia, ora como porteiro impiedoso, ora como motorista privativo, que levava a casa, a horas decentes, os filhos dos amigos e clientes habituais.
A discoteca desafiava leis e regulamentos, desenvolvendo-se em cascata, repleta de degraus, colunas forradas a tecido felpudo, diversos recantos à média ou pouca luz e um bar acessível por um escorrega de madeira.
No final dos anos 80, num local que tinha sido uma fábrica de bonecas, surgiu um projeto distintivo, a Amnistia, projetada de raiz por um arquiteto, Pedro Maurício Borges, uma inovação "e ideia arrojada" na altura, que atraia arquitetos nacionais e estrangeiros, de Portugal ao Japão, lembra Carlos Lagoa, antigo sócio gerente.
Nas noites de sexta-feira, ao longo de cinco anos até ser vendida, o espaço onde sobressaíam "jogos arquitetónicos" - com uma passarela elevada sobre a pista, cujos degraus continuavam pelo balcão do bar ou casas de banho identificadas por paredes em tons de azul e rosa, o que resultou em pequenos incidentes - transbordava de gente, até de manhã...
=Ler notícia completa de Jornal de Notícias AQUI=
Na cidade, no verão de 1969, abriu um espaço único a nível nacional, o Pessidónio, que chegou a cumprir 40 anos em 2009 - um mural à porta resiste para o provar - mas também encerrou.
O Pessidónio bebia da filosofia muito própria do proprietário, o carismático Ruy Montargil, antigo campeão de patinagem e piloto de automóveis (falecido em 2014, aos 96 anos), que emprestava patins aos clientes para que estes deslizassem, ao som da música, numa das pistas da discoteca, e se assumia, ora como porteiro impiedoso, ora como motorista privativo, que levava a casa, a horas decentes, os filhos dos amigos e clientes habituais.
A discoteca desafiava leis e regulamentos, desenvolvendo-se em cascata, repleta de degraus, colunas forradas a tecido felpudo, diversos recantos à média ou pouca luz e um bar acessível por um escorrega de madeira.
No final dos anos 80, num local que tinha sido uma fábrica de bonecas, surgiu um projeto distintivo, a Amnistia, projetada de raiz por um arquiteto, Pedro Maurício Borges, uma inovação "e ideia arrojada" na altura, que atraia arquitetos nacionais e estrangeiros, de Portugal ao Japão, lembra Carlos Lagoa, antigo sócio gerente.
Nas noites de sexta-feira, ao longo de cinco anos até ser vendida, o espaço onde sobressaíam "jogos arquitetónicos" - com uma passarela elevada sobre a pista, cujos degraus continuavam pelo balcão do bar ou casas de banho identificadas por paredes em tons de azul e rosa, o que resultou em pequenos incidentes - transbordava de gente, até de manhã...
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