Logo após a queda da conhecida árvore centenária do Largo Silva Soares (conhecido como largo de Santo António) foi afirmado pelo município figueirense que “estava a pedir diagnósticos a técnicos florestais sobre a melhor forma de preservar o freixo”.
Tá bem que estas coisas demoram tempo, aquele tempo que a árvore - de data anterior a 1882, ano da elevação da Figueira da Foz a cidade – não tem.
Mas já lá vão quase 5 meses, e nem sequer uns mínimos cuidados foram feitos para a sua saúde!
Como termo de comparação, veja-se os cuidados que o município de Ponta Delgada, nos Açores, tem para com a sua carismática árvore centenária – um metrosídero plantada em 1870 - colocando finos cabos de reforço verticais para sustentar as suas grossas e extensas ramagens!
Claro que por cá “esta coisa” das árvores, merece conversa, controvérsia e até tribunais, mas o que é certo é que há muitas situações de outras árvores desprezadas e mal cuidadas por aí. Como exemplo – na esquina da rua António Silva Biscaia com a rua Calouste Gulbenkian - uma jovem árvore com poucos anos de vida mas já irremediavelmente inclinada (desde bem antes do Leslie) e sem nunca ter tido uma estaca central que a tivesse mantido na vertical até “ganhar robustez” e não se dobrar como se vê hoje em dia, possivelmente até cair de vez! Isto apesar de dois contactos em 2017 para o número de telefone de Atendimento ao Munícipe da CMFF, e nestas páginas aflorado em 9 de fevereiro de 2018. Há mais de uma ano... mas tudo na mesma!
Bem, continuemos à espera do diagnóstico, não só para a árvore da Misericórdia (que designação estranhamente adequada!...) mas também para outras árvores por aí que também merecem misericórdia!
Sem comentários:
Enviar um comentário