Foram inspecionados 26 estabelecimentos 'todos situados no Bairro Novo' e de entre as 18 alvo de processos de contraordenação, sete das situações reportadas foram consideradas “muito graves”, tendo por isso como penalização ordem de encerrar às 02 horas da manhã, para além da respetiva coima!
Das sete situações mais graves, algumas dizem respeito à inexistência dos limitadores acústicos obrigatórios. Noutras, onde estes existem, os dados registados e guardados pelos equipamentos apontam para níveis de ruído "sempre próximo dos 100 decibéis, o que significa que violaram o sistema de limitação do som", já que o limite máximo permitido e que é programado no equipamento, ficando este selado, é de 90 decibéis.
A vice-presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Ana Carvalho, enfatizou que alguns bares do Bairro Novo registam "níveis sonoros ao nível de uma discoteca, que está bem isolada" acusticamente: "E não estamos a falar de discotecas, estamos a falar de bares com portas e janelas abertas, antecâmara aberta e música próxima dos 100 decibéis", que é o nível de ruído de um martelo perfurador de alcatrão!
Os 18 bares a quem foram instaurados processos de contraordenação arriscam coimas, de acordo com a lei, entre os dois mil e os 20 mil euros (na caso de pessoas singulares, empresas unipessoais) e entre 12 mil e 72 mil euros, caso se trate de pessoas coletivas.
No relatório de um documento que compila dados de 5 ações de fiscalização é referido que 'são muitas as reclamações de ruído' que chegam à Divisão de Ambiente da autarquia, quer de moradores do Bairro Novo, quer provenientes de pelo menos duas unidades hoteleiras ali instaladas, e que 'grande parte das queixas' estão relacionadas com o funcionamento de cafés, cervejarias, bares, discotecas e estabelecimentos análogos...
=Foto ilustrativa nossa. Compilação de Diário de Notícias que pode ler na integra AQUI=
Sem comentários:
Enviar um comentário