segunda-feira, 18 de maio de 2020

Profissionais do sexo sem rendimentos atingidas pela contenção da pandemia!

As medidas decretadas para a contenção da pandemia também atingiram a prostituição, uma das atividades de risco. Na Figueira da Foz existem várias dezenas de profissionais do sexo, de diversas nacionalidades, ou trabalhando na via pública (estradas) ou em apartamentos. Com a crise sanitária, chegou, também, a falta de clientes, deixando a prostituição sem rendimentos.
Cristina e Ana Paula (nomes fictícios) que não se conhecem, são prostitutas estrangeiras que exercem a profissão em casa. De um dia para o outro, ficaram sem clientes, e já lá vão dois meses sem rendimentos. “-As pessoas têm medo e não vêm” afirmou Cristina. “-Nós também temos medo da doença”, acrescentou, por seu lado, Ana Paula.
Sem clientes, não há dinheiro, e Cristina está a ficar sem ele. “Estou a gastar as economias que guardei para ir para o meu país, no final do ano. Não sei como vai ser quando o dinheiro acabar, e já me resta pouco”, afiançou. “Não recebo clientes há mais de dois meses”, garantiu, por seu lado, Ana Paula. Os clientes, “incluindo os habituais”, afirmou Cristina, “telefonam, têm medo e não vêm”
Num passado recente cada uma das duas prostitutas podia faturar, em média, 80 euros por dia...
(Extrato de notícia que pode ler completa na edição impressa do jornal As Beiras deste sábado)

Sem comentários:

Translate this newspaper for other languages

CLIQUE EM MENSAGENS ANTIGAS E CONTINUE A LER 'O PALHETAS NA FOZ'
=================================================================

---------------------------------------------------------------------------------------------------