A Polícia Judiciária realizou buscas e apreensões em clínicas médicas, domicílios e sedes de empresas, visando um eventual esquema fraudulento de prestação de tratamentos não comparticipados por qualquer subsistema de saúde. Pelo facto de serem faturados atos diferentes daqueles que são realizados, os subsistemas procedem aos pedidos de reembolsos apresentados pelos seus beneficiários.
Os atos em investigação relacionam-se com a realização de ozonoterapias, que não são comparticipadas pelos subsistemas de saúde, sendo que também não existe qualquer convenção ou protocolo entre a ADSE e as ditas clínicas. Acresce que as mesmas são realizadas por profissionais que não estão devidamente habilitados.
Existem indícios que os suspeitos recorrem ainda a práticas pouco esclarecedoras, convencendo os utentes de que a ozonoterapia se mostra eficaz no tratamento do Covid-19 ou de que permite ganhar imunidade, explorando a fragilidade e vulnerabilidade de pessoas receosas do vírus ou mesmo infetadas, sabendo os suspeitos que com a prática destes atos podem contribuir para a propagação de doença contagiosa, criando deste modo perigo para a vida ou perigo grave para a integridade física das vítimas e de terceiros.
No decurso desta operação foram detidos cinco indivíduos: Dois homens com 35 e 57 anos e três mulheres com 32, 59 e 62 anos, todos profissionais com ligação ao ramo da saúde...
(Extrato de comunicado constante do site da Polícia Judiciária que pode ler na integra AQUI - Ilustração nossa)
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