"Alguém é atropelado na Figueira da Foz e tem de ir a Coimbra, não se compreende!"
O bastonário dos advogados Menezes Leitão, em entrevista ao Diário de Notícias, tece várias considerações relevantes e mostra-se preocupado com os efeitos da pandemia numa justiça que já leva anos de atrasos. Acrescenta que só têm acesso aos tribunais os muito ricos ou indigentes e queixa-se da desatenção da ministra: "-Há centralidade excessiva deste ministério à situação dos magistrados."
(.../...) no tempo da troika encerraram-se imensos tribunais em todo o país e reabriram-se esses 20 no interior, em zonas de pouca população e que funcionam mais como secções de proximidade. A reforma judiciária foi errada e devia ter sido revertida porque não trouxe grandes ganhos. Se tivermos uma ação acima de 50 mil euros temos hoje de a julgar num tribunal de capital de distrito, ou seja, alguém é atropelado na Figueira da Foz e tem de ir a Coimbra. Não se compreende!
(.../...) e os tribunais de pequenas localidades funcionavam bem, veja-se como o de Barcelos decidiu impecavelmente aquela situação do casal de namorados que ganhou o Euromilhões... isso hoje seria impossível!
(Ler reportagem completa de Diário de Notícias AQUI - Ilustração nossa)
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