quarta-feira, 21 de abril de 2021

Dirigente da Naval 1893 acusado de furto no estádio municipal da Figueira da Foz!

O Ministério Público (MP) deduziu acusação contra o vice-presidente da Naval 1893. Segundo os termos da acusação, Marco Figueiredo, dirigente do clube que sucedeu à Naval 1.º de Maio, é suspeito de um crime de furto "em autoria mediata" (alguém que executa o facto por intermédio de outrem) na forma consumada, punível com pena de prisão até três anos ou pena de multa. 

Lembra-se que o complexo desportivo municipal esteve cedido à Naval 1º de Maio durante cerca de 20 anos, posteriormente à Naval SAD, e em março de 2018 a Câmara Municipal tomou posse administrativa das instalações e em 13 de abril do mesmo ano "foi realizado um contrato de cedência" por parte da autarquia "à Associação Naval 1893 de utilização de uma casa e antigo edifício de balneários que se encontram junto ao estádio". 

No início de março de 2019 dois homens foram identificados pela PSP da Figueira da Foz no interior das instalações do estádio municipal - infraestrutura desportiva que está atualmente em processo de requalificação, mas que, na altura, estava encerrada e deteriorada - quando alegadamente procediam ao furto de material metálico e sucata, dali retirado e colocado num furgão. 

Segundo o MP, dias antes, em 18 de fevereiro de 2019, Marco Figueiredo contactou, via telemóvel, um sucateiro, Joaquim Santos, que "habitualmente faz levantamento de materiais para reciclagem gratuitamente", tendo-lhe proposto "efetuar a recolha de sucatas existentes no estádio municipal José Bento Pessoa". 

"O Joaquim Santos sabia que o arguido fazia parte da direção da Associação Naval 1893 daí ter confiado na palavra deste e não suspeitar de qualquer irregularidade da situação", assinala o Ministério Público. 

Em data não indicada do mesmo mês, Marco Figueiredo e Joaquim Santos (este último acompanhado por outros dois homens) encontraram-se nas instalações do estádio. "Entraram por um portão lateral que se encontrava apenas encostado e, já no interior do estádio, o arguido indicou o material a retirar", continua o MP, aludindo, entre outros, a quatro alpendres em chapa, vários torniquetes sem estarem equipados com respetivos motores e equipamentos eletrónicos, duas balizas oficiais para futebol de 11 em ferro, um túnel em fole destruído, de acesso aos balneários ou dos bancos de suplentes, igualmente destruídos... 

=Extrato de notícia compilada de Jornal de Notícias online de hoje que pode ler completa AQUI=

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