Livreiro antiquário Miguel de Carvalho com loja na Figueira da Foz afirma em entrevista que o Sítio das Artes morreu!...
"Apaixonei-me em Coimbra por uma senhora chamada Cultura, que adoeceu, definhou e morreu. Enterrei-a e não a pretendo ressuscitar. Foi a desilusão total..." Em 2018 abriu na Figueira da Foz a sua livraria na esquina da rua de O Figueirense com a rua das Parreiras.
Nasceu no Luxemburgo mas pais e avós eram da Figueira. O avô era de Tavarede. Estudou na escola João de Barros.
Nesta entrevista ao Jornal I Miguel de Carvalho analisa a dinâmica cultural na Figueira da Foz, e refere a dado passo que se vai assistindo a pequenos apontamentos que se designam por cultura. O grande laboratório cultural existente na Figueira, até há bem pouco tempo, era uma coisa chamada o Sítio das Artes (.../...) mas que se foi tirando de lá tudo o que era organismo cultural – universidade sénior, companhias de teatro – para albergar lá o Instituto do Emprego e Formação Profissional.
O Sítio das Artes morreu e, com ele, também a dinâmica cultural criada com os versos fixados nos bancos do jardim público...
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1 comentário:
Muitos (quase todos) os autarcas se queixam do excessivo centralismo. E têm razão, claro.
No entanto, quando está na sua mão promover a Cultura (uma iniciativa que pode ter custos bastante contidos desde que compensados pela imaginação), o que se vê é deixar desaparecer o pouco que há e, pior ainda, substituí-lo por pseudo-folclores e foguetório para turista ver.
É o espelho da cultura de quem decide.
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