Este ano, por dificuldades de tesouraria, a centenária coletividade pagou rendas com atrasos de alguns dias e numa ocasião atrasou-se um mês, pagando duas de uma vez. Neste momento, não tem rendas em atraso.Decorria o ano de 1883 quando a “Teimosa” arrendou as atuais instalações situadas na Baixa da cidade, tendo saído do imóvel em 1950, ao qual regressaria cinco anos depois.
Com o falecimento do proprietário, os herdeiros subiram o valor da renda, de 2,50 euros para cerca de 430 euros. Entretanto, a pandemia impediu a realização de eventos nas coletividades, contribuindo para a redução de receitas (.../...)
Se a Dez de Agosto perder a ação de despejo, cujo processo está a decorrer em tribunal, não lhe será fácil encontrar na baixa da cidade instalações com espaço suficiente para manter as atividades e de acordo com a sua capacidade financeira.
O presidente da “Teimosa” espera, por outro lado, “que o novo executivo camarário (que será presidido por Pedro Santana Lopes) se envolva numa solução para este problema”.
Fundada a 10 de agosto de 1880, a Dez de Agosto é uma das mais emblemáticas
coletividades do concelho da Figueira da Foz. Alcunhada de “Teimosa”, a associação tem entre os seus nomes históricos a atriz Maria Olguim (1898-1984), que ali iniciou a sua longa e bem-sucedida carreira na arte de representar.
A Dez de Agosto desistiu da banda filarmónica no início do corrente século...
(Compilação de artigo de Diário As Beiras que pode ler completo na edição impressa de hoje)
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