sábado, 13 de novembro de 2021

Naufrágio esta manhã em S.Pedro na Figueira da Foz provocou 4 mortos e 1 ferido grave, militar da GNR na reserva, que nadou um quilómetro e andou 200 metros até conseguir dar o alarme!

Segundo a Autoridade Marítima Nacional, estão ainda por apurar as causas do naufrágio da embarcação marítimo-turística, com cinco tripulantes a bordo, que naufragou esta manhã a sul da barra da Figueira da Foz, provocando a morte de quatro pescadores lúdicos. Os homens, de vez em quando, alugavam um barco e realizavam uma pescaria como a que se preparavam para repetir. 

Na sequência de um alerta recebido por volta das 07 horas desta madrugada, compareceram no local 34 operacionais e 14 viaturas dos bombeiros locais, INEM e Policia Marítima, e um helicóptero da Força Aérea, tendo de imediato sido iniciadas buscas por quatro tripulantes da embarcação naufragada que foram localizados na zona de rebentação da praia do Hospital e trazidos de seguida para o areal onde ainda foram iniciadas as manobras de reanimação por parte do INEM, e depois no hospital, onde foi declarado o óbito. 
A infausta tragédia foi notícia em todas as aberturas de notícias. A TVI24 informou que o quinto tripulante, o sobrevivente de 56 anos, militar da GNR na reserva, conseguiu nadar cerca de um quilómetro até chegar à praia do Hospital, e depois andar uns 200 metros até à porta do Hospital Distrital da Figueira da Foz, onde conseguiu dar o alarme! 

Santana Lopes, presidente da CMFF que se deslocou ao local, adiantou aos jornalistas presentes que do barco não restou praticamente nada, tendo dado ao areal somente algum material avulso, e umas boias. E que todos os meios responderam com rapidez, mesmo os aéreos. Foi referido por populares que o nevoeiro intenso pode ter estado na origem do naufrágio. "Provavelmente devido ao intenso nevoeiro a embarcação ter-se-á aproximado da zona da praia do Hospital, portanto da rebentação, tendo sido adornada uma vaga mais forte... e desfeita depois pela força das ondas". 

António Lé, presidente da organização de produtores de Centro Litoral e amplo conhecedor das "manhas" do mar da Figueira, referiu também aos jornalistas que quase todos os anos tem havido situações trágicas e que "há muitos anos que andamos a reivindicar o desassoreamento da barra". Acrescentou também que "estavam anunciados pelo IPMA, de hoje até 3 feira, um mar muito alteroso, e o período da vaga, mesmo com uma alteração de apenas metro e meio, aqui na Figueira da Foz já se torna completamente impossível a navegação". 
E continuo, dizendo que "a intervenção para o desassoreamento este ano já deveria ter começado há pelo menos um mês atrás". E rematou: "As forças da natureza são incontroláveis, são situações imprevisíveis das quais não podemos aqui atribuir culpas nem aos que já foram nem aos que cá estão". 

Das 4 vítimas mortais, três eram de Condeixa, e a outra vítima mortal e o sobrevivente (ao início desta tarde transferido para os Hospitais de Coimbra, onde já registou melhoras) residentes na freguesia de Cernache. 

(Foto inicial de Município Figueirense-Restantes fotos e reportagens de TVI24 VER AQUI)

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