quinta-feira, 26 de maio de 2022

Morreram na Figueira quatro sem-abrigo desde março do ano passado o mais recente encontrado ontem numa casa devoluta

Desde março do ano passado, morreram quatro sem-abrigo na cidade. O mais recente foi encontrado ontem sem vida numa casa devoluta.

Os três primeiros estavam temporariamente alojados em pensões, alegadamente encaminhados por instituições locais.

Vítor Melim, de 50 anos, natural de Vila Nova de Gaia, morreu em março do ano passado. Estava hospedado numa pensão, sentiu-se mal e foi levado ao Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF), onda acabaria por falecer. Sofria de várias adições.

Rui Paiva, de 53 anos, natural do Entroncamento, com adição alcoólica, faleceu em janeiro de 2022. Estava hospedado numa pensão e faleceu no HDFF.

O figueirense Luís Nogueira, de 44 anos, foi encontrado morto em abril deste ano, na banheira de uma pensão. Era toxicodependente.

António Maia, de 50 anos, natural das Alhadas, foi encontrado ontem sem vida numa casa abandonada, no citadino Bairro da Estação. Tinha um historial relacionado com alcoolismo e padecia de várias doenças. O corpo estava em decomposição, o que indiciava que terá morrido há já vários dias.

Um hoteleiro, dono de duas das cerca de 12 pensões que que alojam indivíduos sem-abrigo e outras pessoas vulneráveis na cidade, disse ao Diário As Beiras que nos seus dois estabelecimentos estão hospedados “cerca uma dezena, mas todos já numa fase de autossuficiência”.

Neste momento, haverá cerca de três dezenas de pessoas em situação de sem-abrigo na Figueira da Foz, número que costuma aumentar com a chegada do verão. Muitos pernoitam em edifícios devolutos e em espaços públicos da cidade.

Entretanto, o executivo camarário está a tentar encontrar um imóvel onde possa vir a instalar um albergue temporário...

=Notícia de Diário As Beiras que pode ler completa na sua edição impressa de hoje / Ilustração nossa de pesquisa Google=

1 comentário:

Anónimo disse...

Gostaria apenas de aqui deixar o meu apreço pela intenção da criação dum abrigo temporário
Esperando celeridade no processo
Há situações espalhadas pela cidade que são atentados ao nosso bem estar por chocantes que são
Grupos de ação social no terreno é uma urgência
Sem ter nada a reprovar apenas apelo ao bom senso
Afinal hoje são eles … outro dia acontece mais perto de nós

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