terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Antigo contabilista da Naval 1º de Maio revela em Tribunal que “aos jogadores pagava-se mas os impostos não!”

Um antigo contabilista da Naval afirmou, esta terça-feira, em tribunal, no âmbito de um processo em que SAD e o ex-presidente Aprígio Santos são acusados de crime fiscal, de que aquele clube da Figueira da Foz optava por pagar salários em vez de impostos, o que foi determinado pelo então presidente.

Na primeira sessão do julgamento que decorre no Tribunal de Coimbra, o antigo presidente da Naval, clube que acabou em 2016, não compareceu por motivos de saúde.

Aprígio Santos e a Naval SAD, cujo processo de insolvência foi encerrado em dezembro de 2016, são acusados de um crime de abuso fiscal no valor de mais de 860 mil euros, estando em causa a não entrega de valores em dívida ao Estado relativos ao IVA e ao IRS, entre 2011 e 2013.

O antigo contabilista do clube, ouvido como testemunha, falou de vários problemas financeiros que o clube atravessava desde 2010, referindo que, face à falta de liquidez, a política da casa era a de pagar os salários dos jogadores.

Aprígio Santos financiava a Naval, mas quando o ramo imobiliário teve a crise que teve, ele passou a estar incapaz de injetar dinheiro na SAD. Era ele quem metia aquilo a funcionar, porque não havia receitas suficientes!

A somar à dificuldade de injeção de dinheiro motivada pela crise estará também a descida de divisão do clube da Figueira da Foz, que passou a jogar no segundo escalão em 2011/2012, o que levou a uma grande quebra nas receitas relacionadas com direitos televisivos, referiu...

(Ilustração nossa. Extrato de publicação compilada de SIC Notícias - ler completa AQUI)

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