Hospital da Figueira tem uma médica atleta que participou nuns Jogos Olímpicos e já foi vice-campeã mundial!
"Os atletas-doutores revelam como superam o duplo desafio” - com este título o jornal desportivo 'O Jogo' publicou um artigo onde analisa a vida dos atletas de alta competição com cursos superiores:
“A vida de um atleta de alta competição tem prazo de validade e os salários, na maioria das modalidades, estão longe de garantir um futuro desafogado. Por isso, há cada vez mais atletas a investir na formação académica, mesmo tendo de conciliar os estudos com treinos e jogos.”
Além da opção óbvia que é a formação em Desporto, há muitos a optar por Medicina, mesmo sabendo ser dos cursos mais exigentes. É o caso de Francisca Laia, médica, que divide o seu tempo entre o Hospital Distrital da Figueira da Foz e treinos bidiários.
"Não queria ser médica. Mas sabia que queria ter contacto com pessoas, e foi por aí que surgiu a Medicina", contou Francisca Laia, que entrou no curso beneficiando do estatuto de alta competição, adquirido após o bronze em K1 200 metros no Europeu de juniores e sub-23, em 2011.
Gerir um curso tão exigente com a carreira de atleta foi "duro", mas compensador. "Houve dias em que chorei, que deixei de treinar, que deixei de ir às aulas. Mas no final vale a pena", afirmou.
Agora o foco, em termos competitivos, está em marcar presença nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, com a consciência de que o futuro passa por ser médica a tempo inteiro. "Será difícil deixar o desporto e as suas rotinas, mas em Portugal não há garantias de rendimentos no pós-carreira, por isso a medicina será o meu sustento e o meu futuro", atestou...
(Artigo completo de O Jogo VER AQUI – Fotos de O Jogo e de HDFF)
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