segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

Ora vamos lá ver quem é que fez mesmo mais dívida >> Santana Lopes vai mandar fazer auditoria externa 'evolutiva' à dívida do município desde 1997 - e encomendou 'estudo de opinião'!

O presidente da Câmara da Figueira da Foz vai mandar fazer uma auditoria externa “evolutiva” à dívida do município, desde dezembro de 1997 até setembro de 2021. O orçamento para a análise financeira foi pedido à consultora PWC Portugal. Deste modo, Santana Lopes cumpre uma promessa eleitoral. O autarca defendeu, em declarações ao Diário As Beiras, que este assunto deve ser devidamente esclarecido.

A dívida da Câmara da Figueira da Foz tem sido utilizada como arma de arremesso político entre o PS e o PSD. Entre 1997 e 2009, foram os social-democratas que governaram o concelho, com um mandato autárquico de Santana Lopes e dois de Duarte Silva (já falecido). Em 2011, o município recorreu a um Plano de Saneamento Financeiro. Neste momento, a maior parte da dívida está saldada.

Quando os socialistas regressaram ao poder, encontraram uma dívida de cerca de 90 milhões de euros, com as dívidas das empresas municipais incluídas. Contudo, o último presidente da câmara do PS, Carlos Monteiro, nas suas intervenções sobre o assunto, ressalvava que a maior parte reportava-se aos mandatos de Duarte Silva. “Tentei apurar [os valores da dívida] internamente, pedi documentos, para pouparmos dinheiro ao município. Confesso que não ficámos esclarecidos. Portanto, vamos ter de fazer uma auditoria externa à evolução da dívida, desde 1998”, adiantou.

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Entretanto, o executivo camarário da Figueira da Foz encomendou um estudo de opinião sobre “alguns temas de interesse para o concelho”.

O estudo destina-se a aferir aquilo que os munícipes pensam sobre as prioridades para as freguesias e para o concelho, e indaga sobre a importância do Campus da Universidade de Coimbra, a compra do Cabo Mondego ou como correu o verão. Pergunta, ainda, que avaliação fazem os inquiridos sobre o primeiro ano de mandato do presidente da câmara. “São estudos de opinião costumeiros para avaliação do trabalho. A câmara não encomendou sondagens sobre intenções de voto. É uma sondagem qualitativa”, afirmou Santana Lopes.

(Extrato de notícia de Diário As Beiras que pode ler completa na sua edição impressa de hoje, ou na sua versão online)

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