terça-feira, 2 de maio de 2023

Estaleiro renovado na Figueira da Foz quer cumprir os contratos com Timor-Leste = e já ‘pisca o olho’ a novos investimentos!

Na margem sul do rio Mondego no renovado estaleiro naval da AtlanticEagle Shipbuilding (antigos Estaleiros Navais do Mondego) foi retomada a construção do ‘ferry’ encomendado por Timor-Leste, cujo contrato a administração garantiu que irá cumprir

 Chega-se àquela zona historicamente ligada à construção naval por uma estrada em mau estado, rodeada por edifícios devolutos ou destruídos, onde os mais de seis hectares dos antigos Estaleiros Navais do Mondego, fundados em 1944, são hoje um “oásis” de desenvolvimento, passados que estão os tempos de dificuldades, com o determinante apoio de uma sociedade detida a 100% por capitais públicos timorenses, que adquiriu 95% da empresa.

Ao fundo, ancorado a um pontão no Mondego e de frente para o porto comercial da Figueira da Foz, flutua o ‘ferry’ Haksolok, encomendado em 2014 pelo governo timorense – e cuja gestão passou, depois, para a Região Administrativa Especial de Oecusse-Ambeno (RAEOA) – para fazer a ligação marítima entre o enclave de Oecusse, no oeste do país, a ilha de Ataúro e Díli, a capital de Timor-Leste.

O navio, cuja construção esteve parada cinco anos (desde 2018, por dificuldades financeiras e dívidas a credores, a que se juntaram os estragos no estaleiro provocados pelo furacão Leslie, que levou a empresa a um Processo Especial de Revitalização, aprovado em tribunal em 2020), ameaçava tornar-se um ícone, no mau sentido, do ocaso da construção naval na Figueira da Foz.

Ao invés, a embarcação de 73 metros de comprimento e 12 de largura, projetada para poder transportar quase 400 passageiros e 26 veículos ligeiros, tem hoje, visíveis, operários afadigados no seu interior, aparentemente em sintonia com a administração na determinação do cumprimento dos prazos estabelecidos para a sua conclusão.

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A entrada de Timor-Leste no capital da AtlanticEagle Shipbuilding não sucedeu apenas para terminar a construção do ‘ferry’, tratando-se de um investimento “de longo prazo”, que, se passa pela construção e reparação naval, já ‘pisca o olho’, também, aos anunciados investimentos ao largo da Figueira da Foz em eólicas ‘offshore’, seja na eventual construção de infraestruturas, como de embarcações de apoio e manutenção das mesmas.”

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As instalações do estaleiro “foram todas remodeladas e bem, estão melhor do que alguma vez estiveram”, e que o ambiente “é ótimo” e os trabalhadores “estão todos com esperança e vontade” de ver o projeto singrar.

(Extrato de publicação de impala.pt que pode ler completa AQUI)

1 comentário:

Anónimo disse...

Esta notícia quase que passava… Tudo o que dê desenvolvimento, capacidade de trabalho e reconhecimento é importante para a F Foz. Mas, há quem prefira passar o tempo em comentários na tv!

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