quinta-feira, 15 de junho de 2023

Titanic da Figueira da Foz está à venda por 37 milhões de euros!

O Novo Banco procura “desencalhar” uma dívida de cerca de 37 milhões de euros que está associada ao hotel Eurostars Oasis Plaza, também conhecido como “Titanic”, tendo colocado essa exposição à venda, de acordo com as informações recolhidas pelo ECO junto de várias fontes do mercado.Não é a primeira vez que o banco liderado por Mark Bourke tenta desfazer-se desta dívida que tem como garantia o hotel figueirense, desenvolvido e detido pelo grupo Oasis Plaza, de capitais angolanos, sendo atualmente explorado pelo grupo hoteleiro espanhol Hotusa, que tem mais de duas dezenas hotéis no país.

Inaugurado em 2014, o próprio hotel assume que “parece adotar a forma de um cruzeiro encalhado na praia” devido à forma elíptica. Os figueirenses até o apelidaram de “Titanic” por verem semelhanças com o navio que afundou no meio do oceano em 1902. Para o Novo Banco, a ideia é mesmo desencalhar um processo que vem do tempo do BES.

O processo de construção do hotel não esteve isento de obstáculos, como relatam os meios locais. Aquando da inauguração, o jornal A Voz da Figueira lembrou que, “além do problema com um dos sócios que se encontra fugido à justiça, o outro promotor tem encontrado dificuldades junto da banca para financiar o restante investimento”. Dificuldades que estavam a ser ultrapassadas, com os bancos comprometidos a que a obra fosse concluída, segundo garantia a câmara municipal ao jornal naquela altura.

O hotel de 4 estrelas tem 160 quartos e dispõe ainda de 15 salas de reuniões com uma capacidade total para 700 pessoas, dois restaurantes, três zonas de bar, entre outro tipo de equipamento turístico e de bem-estar...

=Extrato de notícia compilada de Eco Sapo que pode ler completa AQUI=

=Ver também publicação de Notícias de Coimbra AQUI=

1 comentário:

Anónimo disse...

Memórias tristes e dolorosas para quem habita na zona. Uma implantação aberrante de edifícios, descaracterização da zona habitacional. Tratamento desrespeitoso para muitos moradores na época, por parte de gente que se consideravam “os donos disto tudo”. Desapareceram, mas ficaram os destroços. Bem próximo, outro atentado, a urbanização do antigo parque Sotto mayor ( não sei o nome). Assim, a recuperação e utilização do antigo jardim escola (ao cimo da R Alexandre Herculano), seria uma mínima reparação de bom gosto, harmonia e valorização de um bairro novo que não merecia este atentado urbanístico. Ainda dói recordar esses tempos de poder do cimento e não só….

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