Eletricistas residentes na Figueira da Foz punidos por agredir os donos de terreno!
Sete
homens, com idades entre os 30 e os 50, foram condenados pelo
Tribunal de Pombal por agressões violentas aos donos de um terreno
em que tinham entrado para fazer uma ligação elétrica, deixando um
deles com lesões para o resto da vida. O arguido que iniciou as
agressões, funcionário da EDP Distribuição, foi punido com 23
meses de prisão e os restantes seis, residentes em Montemor-o-Velho
e Figueira da Foz,. a 21 meses de prisão, condenações que ficam
suspensas por períodos iguais.
À
altura dos factos, em agosto de 2018, dois dos arguidos, ambos
residentes no Minho, eram funcionários da EDP Distribuição. Para
efetuarem uma ligação a um posto de transformação dirigiram-se a
um terreno privado em Guia, Pombal, acompanhados de cinco
eletricistas de uma empresa subcontratada.
Em
julgamento ficou provado que quando procediam aos trabalhos foram
interpelados pelo proprietário do terreno, um empresário de 60 anos
que estava acompanhado pelo filho, de 40 anos. Como não se
entenderam verbalmente, o filho afastou-se para chamar a GNR e quando
regressou viu o pai no chão a ser agredido à vez pelos arguidos,
com socos na face, cabeçadas e pontapés nos membros inferiores. Ao
tentar socorrer o pai seria agredido de igual modo, sendo pontapeado
repetidamente com botas de biqueira de aço.
O
pai ficou doente por 10 dias, com lesões na cabeça e num membro
inferior. O filho, ferido com maior gravidade, teve traumatismo numa
mão, com fratura rádio distal, num tornozelo, no braço esquerdo e
na perna direita. Esteve dois meses com o braço engessado, privado
de exercer a profissão de engenheiro civil, ficando com incapacidade
parcial permanente...
=Ilustração
nossa. Extrato compilado de notícia que pode ler completa na edição
online de hoje de Diário de Coimbra=
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1 comentário:
Para além do inacreditável da história, pois o Sr é proprietário e violentamente agredido, fica (mais uma vez) a “legitimidade” que estas empresas consideram ter na colocação de material em qualquer lado. As paredes das casas da Figueira da Foz são um bom exemplo da falta de rigor e vigilância sobre estas empresas.
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