segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Eletricistas residentes na Figueira da Foz punidos por agredir os donos de terreno!

Sete homens, com idades entre os 30 e os 50, foram condenados pelo Tribunal de Pombal por agressões violentas aos donos de um terreno em que tinham entrado para fazer uma ligação elétrica, deixando um deles com lesões para o resto da vida. O arguido que iniciou as agressões, funcionário da EDP Distribuição, foi punido com 23 meses de prisão e os restantes seis, residentes em Montemor-o-Velho e Figueira da Foz,. a 21 meses de prisão, condenações que ficam suspensas por períodos iguais.

À altura dos factos, em agosto de 2018, dois dos arguidos, ambos residentes no Minho, eram funcionários da EDP Distribuição. Para efetuarem uma ligação a um posto de transformação dirigiram-se a um terreno privado em Guia, Pombal, acompanhados de cinco eletricistas de uma empresa subcontratada.

Em julgamento ficou provado que quando procediam aos trabalhos foram interpelados pelo proprietário do terreno, um empresário de 60 anos que estava acompanhado pelo filho, de 40 anos. Como não se entenderam verbalmente, o filho afastou-se para chamar a GNR e quando regressou viu o pai no chão a ser agredido à vez pelos arguidos, com socos na face, cabeçadas e pontapés nos membros inferiores. Ao tentar socorrer o pai seria agredido de igual modo, sendo pontapeado repetidamente com botas de biqueira de aço.

O pai ficou doente por 10 dias, com lesões na cabeça e num membro inferior. O filho, ferido com maior gravidade, teve traumatismo numa mão, com fratura rádio distal, num tornozelo, no braço esquerdo e na perna direita. Esteve dois meses com o braço engessado, privado de exercer a profissão de engenheiro civil, ficando com incapacidade parcial permanente...

=Ilustração nossa. Extrato compilado de notícia que pode ler completa na edição online de hoje de Diário de Coimbra=

1 comentário:

Anónimo disse...

Para além do inacreditável da história, pois o Sr é proprietário e violentamente agredido, fica (mais uma vez) a “legitimidade” que estas empresas consideram ter na colocação de material em qualquer lado. As paredes das casas da Figueira da Foz são um bom exemplo da falta de rigor e vigilância sobre estas empresas.

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