Biólogo marinho figueirense deixa tudo para viver na Islândia!
Pedro Teixeira teve que viajar para fora para arranjar emprego como recém-licenciado. Hoje sonha com a Antártida, entre baleias e auroras boreais.
Ao fim de um ano após o final da licenciatura, Pedro Teixeira faz as contas de cabeça. Dos amigos que fez no curso de biologia marinha, só ele e mais um ou dois trabalham na área. Aliás, foi o único que saiu do País. Os restantes estão a desempenhar funções que não têm nada a ver com o que aprenderam na faculdade.
O sonho nem sempre foi esse. Imaginava-se nas pit boxes da Fórmula 1 a trocar pneus aos carros mais rápidos do automobilismo. Quatro anos depois, viaja a alta velocidade, mas ao volante das lanchas rápidas de uma empresa de observação da natureza na capital da Islândia, em Reiquiavique.
Natural da Figueira da Foz, sempre viveu entre animais, na quinta da família. E já em Coimbra, fez marcha-atrás no ano zero de Engenharia Mecânica para se mudar para Peniche, onde se licenciou como biólogo marinho.
“Gosto de viajar. Gosto de animais e sempre gostei do mar. Comecei a pensar nisso e em conversas entre amigos surgiu a hipótese da biologia marinha. Fui e tratei do curso em três anos”, conta à NiT. Ainda antes de terminar o curso, decidiu fazer Erasmus e entre as hipóteses, surgiu a Islândia.
No final de 2022, fez as malas e viajou até uma pequena ilha nos arredores da capital islandesa, onde passou dois meses a observar e fotografar orcas bem de perto. “Só tinha a ideia do que tinha visto na Internet. Quando cheguei, percebi que era muito mais do que aquilo que pensava. Têm um ótimo nível de vida, é um país seguro, há um respeito enorme entre as pessoas. É um país quase perfeito”, elogia. Ao fim de dois meses, regressou para fechar o percurso académico. E depois?
“Em Peniche, a saída é mais ligada à aquicultura. Não tinha muito interesse nisso”, explica. Interessava-se por cetáceos, mas fora as ilhas, Portugal não dava grandes perspetivas — como comprovou o destino laboral dos colegas.
Sem grandes alternativas, lembrou-se da empresa onde muitos dos colegas de Erasmus islandeses tinham trabalhado, enviou um email e foi contratado. “É uma empresa turística que faz observações da natureza, de baleias, de papagaios do mar, até de auroras boreais”, conta. “Preferem ter biólogos marinhos como guias. E é um bom primeiro emprego para ganhar experiência...”
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1 comentário:
Felicidades! Trabalhar no que se gosta é uma alegria. E aqui fica o testemunho de mais um jovem figueirense que abalou. A Figueira nem terra atrativa para reformados consegue ser. Não passa nada! Minto, há muitos supermercados…
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