quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

Câmara da Figueira da Foz já demoliu sete imóveis degradados mas esquadra da PSP espera por obras do Estado há anos e os polícias têm tomar banho de água fria com caldeira avariada!

O Diário As Beiras publica hoje dois artigos que foca, em âmbitos distintos, a degradação de edifícios na Figueira da Foz.

Uma das notícias tem como título: “Figueira da Foz - Câmara já demoliu sete imóveis degradados neste mandato”:

Está em curso a demolição de dois imóveis geminados que constituem uma única habitação, do mesmo proprietário, devolutos e degradados, na rua do Cotovelo, na Baixa da cidade da Figueira da Foz, aumentando para oito os edifícios demolidos nos dois últimos anos.
Muitos outros edifícios estão sinalizados pelo município, em várias localidades do concelho. A maior parte, no entanto, encontra-se na zona urbana.

Um dos desideratos do atual executivo camarário, liderado por Santana Lopes, é a reabilitação de imóveis devolutos e degradados que ponham em causa a segurança de pessoas e bens. Caso os proprietários não procedam à regeneração dos prédios, o Município da Figueira da Foz indica-lhes o caminho da demolição.

Desde o início do atual mandato autárquico, que começou em outubro de 2021, já foram demolidos sete imóveis, quatro pelo município e três pelos proprietários – num dos casos, o proprietário é o município. A estes acrescenta-se ainda o edifício duplo da rua do Cotovelo.

A outra notícia exibe em título de primeira página: “Camarata da PSP na Figueira da Foz está sem água quente desde setembro”, referindo no texto que “há cerca de 20 anos que se aguarda pelas obras de reabilitação das instalações da Figueira da Foz da PSP”:

Desde setembro do ano passado que a caldeira de aquecimento de água da camarata da Divisão da Figueira da Foz da PSP está avariada. A reparação, ao que o Diário As Beiras apurou, custará menos de 300 euros. Fonte da polícia afiançou que “há agentes a tomar banho de água fria”.

As instalações estão equipadas com uma segunda caldeira, no outro extremo do edifício, no lado Nascente, e noutro piso, numa casa de banho comum. Para recorrerem a esta alternativa, os agentes têm de percorrer o extenso imóvel com roupas, toalhas e produtos de higiene pessoal.

Para evitarem o sobe-e-desce do edifício, por entre colegas e cidadãos que se deslocam às instalações da polícia, há agentes, segundo a nossa fonte, que optam por tomar banho de água fria. Por outro lado, afiançou ainda, os polícias sentem-se indignados por estarem a aguardar há cinco meses pela reparação ou substituição da caldeira (…/...) a propósito de remodelações, há cerca de 20 anos que se aguarda pelas obras de reabilitação das instalações da PSP (foto nossa) da Figueira da Foz...

(Notícias que podem ser lidas na integra na edição impressa e digital de hoje do Diário As Beiras)

1 comentário:

Anónimo disse...

Na verdade o edifício, e espaço circundante, não têm a dignidade que a polícia merecia. Jardim? Não existe. O portão Funciona? Interiores com aspecto fraco. Quem nos protege, e ajuda, tem que ter condições de trabalho dignas.

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