A requalificação do largo de Santo António vai avançar e vai retomar o projeto original!
O
Município da Figueira da Foz vai requalificar o largo de Santo
António, retomando o projeto original. Assim, o espaço voltará a
ser como era antes da requalificação realizada em meados da década
de 40 do século passado (sensivelmente como mostra a foto p/b em cima). Segundo o Diário As Beiras, o concurso público da empreitada, com um
orçamento de 432 mil euros, foi publicado esta semana no Diário da
República.O
pátio ou largo de Santo António (ao lado, como está hoje em dia) foi um dos espaços públicos
preferidos dos figueirenses. Uma gravura editada em 2000 pela
Misericórdia-Obra da Figueira, que aqui reproduzimos, mostra como
era o “charme” daquele local em finais do século XIX.
Entretanto,
as influências do modernismo arquitetónico levaram a uma alteração
significativa do largo que deve o nome à igreja e ao antigo
convento de Santo António, que datam de 1527, atualmente património
da Misericórdia- Obra da Figueira.
O
convento foi reconvertido em hospital. Após a abertura do Hospital
Distrital da Figueira da Foz, em 1975, seria de novo transformado,
desta vez no Lar de Santo António, que continua em atividade.
Nas
duas últimas décadas, o largo de Santo António tem estado sujeito
à degradação. As promessas de requalificação atravessaram três
executivos camarários - liderados por Duarte Silva, João Ataíde e
Carlos Monteiro.
Até
ao mandato autárquico de 2009 - 2013, a manutenção do largo estava
a cargo da Misericórdia - Obra da Figueira. Desde que regressou ao
município, a degradação acentuou-se.
“Imperou
o bom senso” - Na votação para o lançamento do concurso público,
o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Santana Lopes, fez
questão de frisar que o projeto, que transitava do anterior mandato
autárquico, foi abandonado para retomar a versão original, por
sugestão do provedor da Misericórdia - Obra da Figueira e antigo
presidente da autarquia figueirense, Joaquim de Sousa.
“Substituíram
o que ali estava por isto que aqui está, que não tem nada a ver.
Isto é uma coisa modernaça da época”, referindo-se às obras
feitas na década de 40 do século passado, que considerou serem “um
disparate” que desenquadrou o espaço com o conjunto
arquitetónico onde se destacam a igreja...
(Extrato de publicação de Diário as Beiras de hoje e onde pode ler a notícia completa)
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2 comentários:
excelente notícia, repito. O parque original, com árvores, flores e vegetação, vai ficar de categoria. Mas, mas, espero que não haja a tentação de “ocupar um espaço” para parque automóvel. Vamos ver…
O velho cedro é que já não está lá!
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