quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

A requalificação do largo de Santo António vai avançar e vai retomar o projeto original!

O Município da Figueira da Foz vai requalificar o largo de Santo António, retomando o projeto original. Assim, o espaço voltará a ser como era antes da requalificação realizada em meados da década de 40 do século passado (sensivelmente como mostra a foto p/b em cima). Segundo o Diário As Beiras, o concurso público da empreitada, com um orçamento de 432 mil euros, foi publicado esta semana no Diário da República.
O pátio ou largo de Santo António (ao lado, como está hoje em dia) foi um dos espaços públicos preferidos dos figueirenses. Uma gravura editada em 2000 pela Misericórdia-Obra da Figueira, que aqui reproduzimos, mostra como era o “charme” daquele local em finais do século XIX.

Entretanto, as influências do modernismo arquitetónico levaram a uma alteração significativa do largo que deve o nome à igreja e ao antigo convento de Santo António, que datam de 1527, atualmente património da Misericórdia- Obra da Figueira.

O convento foi reconvertido em hospital. Após a abertura do Hospital Distrital da Figueira da Foz, em 1975, seria de novo transformado, desta vez no Lar de Santo António, que continua em atividade.

Nas duas últimas décadas, o largo de Santo António tem estado sujeito à degradação. As promessas de requalificação atravessaram três executivos camarários - liderados por Duarte Silva, João Ataíde e Carlos Monteiro.

Até ao mandato autárquico de 2009 - 2013, a manutenção do largo estava a cargo da Misericórdia - Obra da Figueira. Desde que regressou ao município, a degradação acentuou-se.

“Imperou o bom senso” - Na votação para o lançamento do concurso público, o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Santana Lopes, fez questão de frisar que o projeto, que transitava do anterior mandato autárquico, foi abandonado para retomar a versão original, por sugestão do provedor da Misericórdia - Obra da Figueira e antigo presidente da autarquia figueirense, Joaquim de Sousa.

“Substituíram o que ali estava por isto que aqui está, que não tem nada a ver. Isto é uma coisa modernaça da época”, referindo-se às obras feitas na década de 40 do século passado, que considerou serem “um disparate” que desenquadrou o espaço com o conjunto arquitetónico onde se destacam a igreja...

(Extrato de publicação de Diário as Beiras de hoje e onde pode ler a notícia completa)

2 comentários:

Anónimo disse...

excelente notícia, repito. O parque original, com árvores, flores e vegetação, vai ficar de categoria. Mas, mas, espero que não haja a tentação de “ocupar um espaço” para parque automóvel. Vamos ver…

Anónimo disse...

O velho cedro é que já não está lá!

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