Uma mãe residente na Figueira da Foz tentou matar o filho por atropelamento por este se ter recusado a beber um café!
Por várias
vezes, uma mãe residente na Figueira da Foz tentou atropelar o filho
intencionalmente, conduzindo a viatura contra o menor que, não
sofreu consequências físicas porque soube fugir às investidas da
mãe. Agora, a mulher, de 58 anos, vai ser julgada no Tribunal de
Coimbra, por homicídio qualificado na forma tentada.Segundo
relata hoje o Diário de Coimbra, a situação, pode dizer-se,
começou com a recusa do filho menor em beber um café que a mãe lhe
ofereceu, o que despoletou a ira da progenitora. Mãe de gémeos,
nascidos em 2007, a mulher já tinha, à data dos factos, um dos
filhos a viver com uma irmã mais velha, após este ter comunicado a
CPCJ que a mãe o tinha ameaçado de morte e agredido fisicamente. A
vítima estava há cerca de um mês a viver com a mãe e sem o irmão
gémeo quando, a 22 de maio de 2022, ambos se dirigiram às compras a
um supermercado de Montemor-o-Velho. Aí, a arguida bebeu um café e
comprou outro para o filho, que recusou.
A arguida,
segundo a acusação do Ministério Público (MP), «levantou a mão,
simulando que o ia agredir». Já no interior do carro, nos semáforos
de Quinhendros, na EN 111, efetuou uma paragem brusca no sinal
vermelho, de tal forma que as compras no banco de trás caíram.
Depressa culpou o filho pelo sucedido, ao mesmo tempo que o ameaçou
de morte caso ele fosse também viver com a irmã. 500 metros à
frente, a vítima abriu a porta do carro em andamento para sair. A
mãe parou e ele saiu, começando a caminhar na berma, em sentido
inverso. A arguida fez inversão de marcha e conduziu em contramão
«determinada a atropelar o filho com a sua viatura e tirar-lhe a
vida», refere o MP. O jovem não foi atingido porque «saltou para a
valeta». A situação repetiu-se por mais duas vezes, com a arguida,
inclusivamente, segundo o MP, a fazer «marcha atrás com o
automóvel, de forma a ganhar balanço». E por mais duas vezes, o
jovem escapou saltando para a valeta.
Pouco depois
de arrancar, ainda em Quinhendros, saiu do carro e deitou-se na
estrada em frente a uma viatura que estava em circulação, pedindo
para a matarem e gerando um engarrafamento. A mulher entrou novamente
no automóvel e conduziu até à Ponte dos Arcos, na Figueira da Foz,
onde foi mandada parar pela PSP. Nesse mesmo dia foi conduzida à
psiquiatria do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC),
onde os médicos concluíram, segundo o MP, que «não apresentava
sintomas de atividade delirante ou de doença mental grave».
Está, por
isso, acusada do crime de homicídio qualificado na forma tentada,
porquanto «agiu com o propósito de tirar a vida ao ofendido», o
filho que, entretanto, ficou à guarda e cuidados da irmã mais
velha.
(Fonte:
Diário de Coimbra de hoje onde pode ler a notícia pormenorizada –
Ilustração nossa)
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