Câmara da Figueira da Foz rejeita suspeições sobre unidade de biocombustíveis!
Anabela
Tabaçó acusou o presidente da Junta de Vila Verde de acusações
gravíssimas ao executivo por causa daquela unidade, lamentando que o
autarca “só agora seja tão enérgico” sobre um processo
iniciado em 2022.
A Câmara da
Figueira da Foz repudiou hoje (11.out.2024) as suspeições lançadas
sobre a instalação da unidade de combustíveis avançados da
empresa portuguesa BioAdvance no terminal de granéis líquidos do
porto marítimo.
O executivo
liderado por Pedro Santana Lopes esclareceu esta tarde, em assembleia
municipal extraordinária, que a instalação resultou de um contrato
de concessão assinado em agosto de 2022 com a administração do
porto, que emitiu em dezembro do mesmo ano o alvará de licença.
Numa reunião
bastante agitada, que foi convocada para discutir a situação da
empresa, depois de na última assembleia a oposição ter manifestado
dúvidas sobre a sua legalidade, os serviços técnicos da Câmara
apresentaram todos os passos do projeto, que pretende produzir
anualmente mais de 20 mil toneladas de biodiesel a partir de óleos
alimentares usados.
A empresa,
sediada no concelho de Pombal, onde possui uma unidade mais pequena,
instalou-se junto ao terminal de granéis líquidos do porto da
Figueira da Foz, depois de uma candidatura aprovada ao “Sistema de
Incentivos à Inovação Empresarial – Verde” e do projeto ter
sido reconhecido com o estatuto de Potencial Interesse Nacional
(PIN).
O presidente
da Junta de Freguesia de Vila Verde, Vítor Alemão (PS), insistiu
hoje que a unidade está a laborar sem licença e a provocar poluição
ambiental através de cheiros e odor incomodativo, que já motivou,
segundo afirmou, queixas na PSP e da própria Comissão de
Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC).
Uma
afirmação rejeitada pelo município, que garante não ter
conhecimento de que a empresa esteja a funcionar.
A autarca
explicou que o município licenciou as obras de construção, mas que
a licença de utilização só pode ser emitida quando estiver
concluído o processo de licenciamento industrial na CCDRC, iniciado
em 2023.
Anabela
Tabaçó acusou o presidente da Junta de Vila Verde de acusações
gravíssimas ao executivo por causa daquela unidade, lamentando que o
autarca “só agora seja tão enérgico” sobre um processo
iniciado em 2022.
Segundo os
serviços técnicos municipais, encontra-se ainda em curso o processo
de licenciamento ambiental daquela unidade da competência da Agência
Portuguesa para o Ambiente (APA)...
=Extrato de
artigo de Diário As Beiras que pode ler completo AQUI=
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