Tesouro encontrado junto a contentor do lixo na Figueira da Foz =descobertos documentos dos séculos XI ao XX alguns referentes a Tavarede e a Seiça e pergaminhos com cerca de mil anos!
O jornal Público divulgou ontem uma notícia (exclusiva para assinantes) focando uma situação insólita passada na Figueira da Foz, com o título: “Um tesouro com mil anos encontrado no lixo na Figueira da Foz”.Quem os encontrou foi Mário Rui Ferreira, que não se recorda bem se foi em 2015 ou 2016. Mas lembra-se que eram perto das seis da manhã, tinha acabado de sair de casa dos pais na Rua da Boavista, onde ia diariamente tratar da medicação de ambos, e caminhava em direção a sua casa, um piso térreo e primeiro andar na Rua da Fé, na Figueira da Foz.
Naquela madrugada, quando passava na esquina da rua das Rosas com a rua 10 de Agosto, viu empilhado no chão, junto a um contentor do lixo, vários maços de jornais em bom estado.
Onde, entre eles, constava um documento sobre “uma sentença relativa a uma demanda entre o Cabido da Sé de Coimbra e um senhor chamado Afonso Esteves, dito gago, sobre o dízimo do sal das marinhas de Tavarede” e outro do século XVI (1577), uma “carta de confirmação feita pelo Rei D. Sebastião dada ao prior e padres do Mosteiro de Santa Maria de Seiça”.
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E já hoje o Correio da Manhã, citando o Público, explana melhor a história e contactou com o Mário Ferreira:
“Um conjunto de pergaminhos com cerca de mil anos e documentos datados dos séculos XI ao XX foram descobertos, por acaso, por um operário, junto a um contentor do lixo na Figueira da Foz, no meio de resmas de jornais datados de 1974, 1975 e 1977.
A história, contada pelo jornal ‘Público’, teve um final feliz.
Ao se aperceber de que os “papéis soltos” estavam em mau estado, húmidos e cheios de bolor, Mário Rui dispôs-se a tratar deles, secando-os com o desumidificador e alisando-os dentro de livros. Mas quando tentou vender o primeiro num site de vendas online (uma carta do rei D. Afonso V, pela qual pedia, em 2019, 400 euros), recebeu um contacto da Torre do Tombo. Depois de analisado o espólio, concluiu tratar-se de uma coleção de um colecionador privado, que não acautelou o seu futuro, acabando o tesouro no lixo.
Mário Rui não quis revelar a quantia que a Torre do Tombo se dispôs a pagar pelo espólio, que entretanto foi digitalizado e integra o acervo do Arquivo Nacional.
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1 comentário:
Excelente ! Muito bom.
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