O bloco de apartamentos na rua Calouste Gulbenkian vai poder ser construído "pois a sua configuração não se afasta da casa fronteira nem da cércea das moradias já ali existentes”!

O projeto do edifício ao início da Rua Calouste Gulbenkian ficou com as obras suspensas e submetido à consideração Pública, segundo informação do Município da Figueira da Foz em 20 de março, “face ao facto de não terem sido mostrados os antecedentes a quem tem a responsabilidade do pelouro (…/...) debatendo-se se ali é uma zona só de moradias, ou se poderá ter ali uma construção deste tipo com uma altura e uma configuração que não se afaste da casa fronteira, na Rua Calouste Gulbenkian e da cércea das moradias já lá existentes".

Ora é de presumir que aqueles pressupostos estarão garantidos pois o Diário As Beiras revela hoje em título, na sua página dedicada à Figueira, que “Câmara e proprietários chegam a acordo”, baseando-se o município em dois pareceres externos. Mas com algumas condições.

Assim, o primeiro edifício, já licenciado, pode ser construído, mas com a condição de aumentar a área verde, como prevê o Plano Estratégico para a Reabilitação Urbana, aprovado em 2017.

Neste momento, porém, só há autorização para movimento de terras. E a construção do imóvel só poderá arrancar após aprovação das alterações ao projeto exigidas pela edilidade, cuja entrega no Departamento de Urbanismo tem de ser feita no prazo de 30 dias...

(Extratos compilados de notícia que pode ler completa na edição do Diário As Beiras de hoje)

(Maquetas: 1) Cruzamento da rua Calouste Gulbenkian com o Largo do Tribunal; 2) Vista da rua Calouste Gulbenkian; 3) Aspeto do parque de estacionamento junto ao Núcleo do Sporting.)