António apaixonou-se por Cláudia na Figueira e 'desviou-a' para Sintra e hoje 20 de agosto pediu-nos para a surpreender em dia de aniversário com uma carta de amor - Segue a doce missiva!

“Olá Sr. António. O meu nome é igualmente António, venho fazer um pedido; A minha companheira é figueirense de gema, mas “desviei-a” e agora moramos na zona de Colares em Sintra, minha terra.

Somos um casal na casa dos 30 anos, estamos juntos à mais de 10 anos, e quase todos os dias, durante estes anos, ela visita o “O Palhetas na Foz” para ler as notícias da sua terra.Ora fazemos anos de namoro durante o verão, gostaria de perguntar se seria possível fazer uma bonita surpresa com a sua ajuda, nesta altura e neste dia 20 de agosto e publicar uma pequena mensagem no seu “site”, não só em nome do nosso amor, mas em atenção a todos os casais onde um ou ambos sejam figueirenses e estejam longe da sua cidade. No fundo todos os casais que tenham conhecido o amor na Figueira da Foz.

Com os nossos parabéns à aniversariante Cláudia Simões, segue a carta escrita pelo seu amado António Silva:

“Minha Sereia…

Estas singelas palavras são uma renovada declaração de Amor a ti, que tive a felicidade de conhecer numa noite de verão em pleno mês de agosto há treze anos na tua Figueira da Foz. Deus quis nos unir, só Ele saberá o porquê, e eu agradeço!

Uma pequena surpresa para a maravilhosa mulher que te tornaste. Deixa-me dizer-te que o meu amor por ti continua fresco e vibrante como no primeiro dia. Obrigado por todos os risos, os sonhos partilhados e a oportunidade de construir a teu lado uma vida bonita.

Obrigado também por teres partilhado comigo a tua terra, jamais poderei esquecer o nosso primeiro encontro e todos os outros que se seguiram em que me mostraste, com justificado orgulho, os lugares e iguarias que fazem parte da tua história e que agora fazem também parte da minha!

Estar acostumado ao melhor que a natureza e o homem têm para oferecer aqui em Sintra não foi suficiente para não ficar arrebatado. Em todo os sentidos cardinais nunca tinha visto outro lugar com tanto encanto condensado e ainda com tanto potencial. Que tudo tem para uma pessoa ser plenamente feliz do inicio ao fim da vida.

Fico sempre com saudades de lá voltar ao teu lado…

Por isso quero também deixar uma palavra de apreço a todos aqueles que tiveram o privilégio de escrever com carinho o nome da Figueira da Foz nas linhas da sua existência.

Amor, eu como o Mondego, enamorado da tua cidade, teimarei sempre por desaguar as minhas águas no teu mar...

Sei que em todos estes anos visitas quase diariamente O Palhetas na Foz para teres notícias do teu torrão natal, então o meu final agradecimento ao Sr. António Flórido pelo seu trabalho e por esta oportunidade."

 …...........................................

Para complementar:

"Conhecemos-nos de forma totalmente casual e através da internet, primeiro nem sabia como era ou de onde era, depois foi uma amizade que começou a passar a algo mais. Eu só tinha visitado uma vez a Figueira da Foz em menino, ficamos uma noite mas foi de passagem, o meu lado materno é originalmente da Lousã então a zona de Coimbra não me é propriamente estranha, e a primeira vez que nos vimos ao vivo foi na Figueira, fui de autocarro de Sete Rios em Lisboa até ao terminal de autocarros da Figueira da Foz, depois ela mostrou-me alguns sítios e fomos até à praia de Buarcos, por fim eu perdi o autocarro e tive de apanhar o comboio da Figueira até Alfarelos com destino a Santa Apolónia, era noite de lua cheia, por isso foi um dia cheio e bem romântico. Nas visitas seguintes ela mostrou-me vários outros lugares e também sítios agradáveis para se comer. Ela é filha de um um senhor que trabalha na restauração na Figueira desde muito jovem... e espero que a próxima visita esteja para breve.”