Os três elementos do grupo "233-SOS-Makers" - Luis Fonseca, Marco Nuno e David Sopas - elaboraram viseiras no Movimento Maker na fase mais critica, onde ninguém fornecia este tipo de proteção, tendo este movimento nacional proporcionado milhares delas aos profissionais no combate à pandemia.
No entanto no dia 24 de abril nasceu a ideia de criar um 'movimento' local para que, em caso de emergências presentes ou futuras, houvesse um grupo residente que pudesse fornecer material impresso em 3D (viseiras, 'salva-orelhas', clamps, etc) salvaguardando a segurança de todos, surgindo assim o referido grupo "233-SOS-Makers" = 233 referente ao indicativo de telefone da Figueira da Foz, SOS pela emergência que possa surgir, e Makers (criadores).
Mas uns dias mais tarde também Patrícia Oliveira, esposa de David Sopas, teve a ideia que o grupo poderia ajudar com bens essenciais aos mais desfavorecidos, trocando viseiras por esses bens. A ideia ficou bem estabelecida quando muitos aderiran à ideia e começaram desde logo a contribuir com diversos alimentos e outros bens, que posteriormente foram sendo entregues a instituições.
A título estatístico refira-se que, em menos de um mês, foram entregues mais de 270 bens alimentares entre os quais 130 litros de leite.
Em missiva enviada, é referido que "...sabemos que é só uma pequena ajuda mas que faz todo o sentido para nós. Também já fornecemos viseiras e 'salva-orelhas' sem qualquer contrapartida às delegações da Cruz Vermelha da Figueira da Foz e de Maiorca, Bombeiros Voluntários, associação CASA e alguns lares, entre outros".
Referem a terminar que não pretendem fazer negócio disto, mesmo por duas razões de realce: Por todos terem a sua atividade profissional definida, e porque existem empresas locais que produzem viseiras e mais do que nunca necessitam de recuperar financeiramente.
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