Imóveis degradados que ameacem perigo de ruína vão começar a ser demolidos! Os primeiros serão na Figueira e Tavarede...

A demolição de imóveis devolutos e degradados vai iniciar-se no espaço de um mês, avançou o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, ao Diário As Beiras. Se os proprietários não acatarem a notificação do município, será este a assumir a empreitada, enviando-lhes, depois, a conta. Alguns dos cerca de 10 edifícios já sinalizados estão abandonados há várias décadas. As demolições não atingem apenas a sede do concelho (…/...) “As construções que ameacem perigo de ruína ou ofereçam ameaça à segurança e à salubridade, mas atendendo, também, à estética da cidade, os valores, portanto, que importa preservar, têm de ser resolvidas. E, em alguns casos, só com a demolição!”

Dois dos imóveis para demolir são da promotora imobiliária Vidor. Trata-se das “Freirinhas”, conjunto de edifícios situado junto ao Mercado Municipal, e um prédio de apartamentos que começou a ser construído, há várias décadas em Tavarede mas que não foi concluído (…/...) “Eu não posso inaugurar as obras do Jardim Municipal e ter ao lado casas onde estive, na semana passada, e o chão furou”, defendeu o presidente da câmara, referindo-se às “Freirinhas”.

Este conjunto de edifícios será o primeiro a ser demolido, avançou, porque “é exemplar, também”. “O particular vai ter os seus direitos, mas não é por os imóveis virem abaixo que terá mais direitos”, garantiu o presidente.

Pedro Santana Lopes defendeu que os proprietários deviam colaborar com a autarquia. “Os privados que tenham algumas posses deviam ajudar no sentido de termos a Figueira num brinquinho, pintada, arranjada e até, se for possível, ter flores à janela”... 

(Extrato de notícia compilado de Diário As Beiras que pode ler completa na sua edição impressa de hoje)