Santana Lopes referiu-se pela primeira vez à reportagem da TVI “sobre o número de avençados do município”!
Depois de em dezembro último o
Bloco de Esquerda ter feito um comunicado sobre o número de
avençados do município no atual mandato autárquico e os respetivos
honorários, este mês foi a vez da TVI fazer uma reportagem sobre o
assunto. Em ambos os casos, o visado é o presidente da Câmara da
Figueira da Foz, Santana Lopes.
“O que está na origem de tudo
isso são os mesmos que não queriam que eu fosse candidato à
câmara. Não perdoam, não engolem. Sãos os que impugnaram, foram
para os tribunais, não queriam que eu fosse candidato. E não param
de se mexer”, afirmou o autarca ao DIÁRIO AS BEIRAS.
Santana Lopes concorreu à
presidência da câmara pelo movimento independente Figueira A
Primeira. Quem tentou impugnar a sua candidatura no tribunal foi o
seu antigo partido, o PSD, que entrou na corrida das Eleições
Autárquicas de 2021 tendo como cabeça de lista Pedro Machado, que
não foi além dos 10 por cento.
“As pessoas têm de perceber
que, para estes trabalhos e estes projetos acontecerem ao fim de um
ano de trabalho, é preciso muita gente. São necessários os
funcionários da câmara e, às vezes, não só os da câmara”,
defendeu Santana Lopes.
O autarca deu o exemplo da prova
internacional de ciclismo que se realizou no concelho no fim de
semana, em cuja organização trabalharam funcionários e
colaboradores do município e centenas de voluntários.
Autarca confia no discernimento
das pessoas
“Para eu levar a cabo os
projetos que prometi aos figueirenses, por exemplo, na área da
investigação científica, tenho de contratar mais pessoas. Os fins
não justificam os meios, mas o que interessa é tirar muito
rendimento das iniciativas que se tomam e isso refletir–se na vida
das pessoas”, acrescentou Santana Lopes.
Ainda sobre as avenças,
Santana Lopes sustentou que “todas as autarquias (as) fazem”. E
acrescentou: “Confio na capacidade de discernimento das pessoas.
Sobre assuntos menores, não falo, mas não tomem o meu silêncio
como não estando a fazer aquilo que devo fazer. Não me tomem nunca
como distraído”.
Alegando falta de recursos humanos internos
para os projetos que tem em mãos, Santana Lopes advogou: “Das duas
uma: ou abrimos o quadro para mais pessoas, mas reforça o peso da
despesa com o pessoal para sempre, ou contratamos pessoas para
tarefas pontuais”.
“Em todos os casos”, abonou,
deve prevalecer a “competência e a defesa do interesse público”.
Contudo, ressalvou que há situações previstas na lei que permitem
contratar pessoas e serviços diretamente, incluindo para cargos de
confiança política e pessoal.
A história repete-se
O que se está a passar, afiançou
Santana Lopes, “é a mesma conversa da outra vez (no seu mandato
1997 – 2001). Dizem que se investiu muito, que houve dívida; pois
houve, mas, se não houvesse, não havia Centro de Artes e
Espetáculos e não havia (mosteiro de) Seiça (e outras obras e
aquisição de património que enumerou)”.
O importante,
defendeu o autarca, “é que fique (obra) para várias gerações”.
“O que estou a fazer agora é a mesma coisa. Acham que, num ano, se
consegue trazer a Universidade de Coimbra e outras realizações que
têm acontecido só com quem está ou trabalhando-se com horário de
funcionário público? Não, é preciso trabalhar muito”, frisou
ainda.
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1 comentário:
Sempre a mesma conversa. A culpa “é dos outros e das circunstâncias “. Estudassem…
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