Figueira da Foz = Mediador de seguros e ex-presidente da Junta de Freguesia do Paião criou e geriu um fundo fundo financeiro falso ao longo de 10 anos!
Vários órgãos da Comunicação
Social nacionais dão hoje ênfase a este assunto:
SAPO 24:
Tendo chegado a ser “um dos
maiores” mediadores – o próprio assim se definiu – da Liberty
Seguros, na mesma altura em que era presidente da Junta de Freguesia
do Paião, Paulo Pinto começou por justificar a criação do fundo
por estar “pressionado para crescer” na sua atividade.
Em declarações à agência Lusa,
acompanhado pelo seu advogado, Joaquim Malafaia, o mediador aludiu à
pressão de estar “no topo”, abrindo escritórios (chegou a ter
quatro, nos municípios da Figueira da Foz e de Pombal) e contratando
pessoal, ao mesmo tempo em que se envolveu “demasiado na vida
autárquica”.
“E, deixei um pouco - não direi
à deriva, mas não tive o foco principal que devia ter - o que era a
minha atividade principal [de seguros]”, argumentou.
Questionado uma segunda vez sobre
a necessidade de inventar um fundo financeiro para ter dinheiro para
investir na sua empresa unipessoal de mediação – já que possuía,
só na Liberty Seguros, uma carteira de 4.500 apólices (que chegou a
incluir os seguros da Câmara Municipal), avaliada em cerca de um
milhão de euros, que lhe garantiam um rendimento bruto anual que
podia chegar aos 200 mil euros, Paulo Pinto exclamou: “Há coisas
que são difíceis de explicar”.
CNN PORTUGAL:
Mediador, que já foi presidente
da Junta de Freguesia do Paião, usava símbolo da Liberty Seguros e
um nome parecido com o da seguradora. Apesar de ter vendido um
produto que não existia, diz ter remunerado os clientes com os juros
nas percentagens acordadas
O mediador de seguros da Figueira
da Foz criou um produto financeiro falso, que lesou quatro clientes,
segundo o próprio, em 328 mil euros, num caso que está a ser
investigado pelo Ministério Público.
JORNAL DE NOTÍCIAS:
Em declarações à agência Lusa,
Paulo Pinto, mediador de seguros com 38 anos de atividade e
ex-presidente da Junta de Freguesia do Paião, confirmou a criação
do instrumento financeiro falso, que usava um "símbolo" da
Liberty Seguros "aposto na folha" e um nome parecido com o
da seguradora.
Alegou que os proveitos de cerca
de 328 mil euros, arrecadados pelo fundo durante 10 anos, "entre
2009 e 2019", foram investidos na sua empresa.
DIÁRIO AS BEIRAS:
Paulo Pinto, através da sua
empresa unipessoal, é um mediador de seguros cuja carteira de
clientes chegou a superar um milhão de euros. Teria rendimentos
anuais provenientes desta atividade de cerca de 200 mil euros, a
maior parte clientes que angariou para a Liberty Seguros.
O empresário, que soma 38 anos de
atividade, chegou a ter quatro agências, distribuídas pela Figueira
da Foz, Buarcos, Paião (a cuja junta de freguesia presidiu, de 2009
a 2021, candidatando-se pelo PS) e Louriçal (concelho de Pombal).
Neste momento, restam as duas
últimas.
Tudo mudou quando, em finais de
2022, a referida seguradora enviou uma carta aos clientes a
informá-los de que Paulo Pinto já não era seu parceiro. “Em
virtude da violação das obrigações legais e contratuais,
nomeadamente, no que concerne aos deveres de lealdade e de boa-fé”,
lê-se na missiva. Soaram os alarmes junto dos segurados.
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