quarta-feira, 3 de maio de 2023

Figueira da Foz = Mediador de seguros e ex-presidente da Junta de Freguesia do Paião criou e geriu um fundo fundo financeiro falso ao longo de 10 anos!

Vários órgãos da Comunicação Social nacionais dão hoje ênfase a este assunto:

 

SAPO 24:

Tendo chegado a ser “um dos maiores” mediadores – o próprio assim se definiu – da Liberty Seguros, na mesma altura em que era presidente da Junta de Freguesia do Paião, Paulo Pinto começou por justificar a criação do fundo por estar “pressionado para crescer” na sua atividade.

Em declarações à agência Lusa, acompanhado pelo seu advogado, Joaquim Malafaia, o mediador aludiu à pressão de estar “no topo”, abrindo escritórios (chegou a ter quatro, nos municípios da Figueira da Foz e de Pombal) e contratando pessoal, ao mesmo tempo em que se envolveu “demasiado na vida autárquica”.

“E, deixei um pouco - não direi à deriva, mas não tive o foco principal que devia ter - o que era a minha atividade principal [de seguros]”, argumentou.

Questionado uma segunda vez sobre a necessidade de inventar um fundo financeiro para ter dinheiro para investir na sua empresa unipessoal de mediação – já que possuía, só na Liberty Seguros, uma carteira de 4.500 apólices (que chegou a incluir os seguros da Câmara Municipal), avaliada em cerca de um milhão de euros, que lhe garantiam um rendimento bruto anual que podia chegar aos 200 mil euros, Paulo Pinto exclamou: “Há coisas que são difíceis de explicar”.

CNN PORTUGAL: 

Mediador, que já foi presidente da Junta de Freguesia do Paião, usava símbolo da Liberty Seguros e um nome parecido com o da seguradora. Apesar de ter vendido um produto que não existia, diz ter remunerado os clientes com os juros nas percentagens acordadas

O mediador de seguros da Figueira da Foz criou um produto financeiro falso, que lesou quatro clientes, segundo o próprio, em 328 mil euros, num caso que está a ser investigado pelo Ministério Público.

JORNAL DE NOTÍCIAS:

Em declarações à agência Lusa, Paulo Pinto, mediador de seguros com 38 anos de atividade e ex-presidente da Junta de Freguesia do Paião, confirmou a criação do instrumento financeiro falso, que usava um "símbolo" da Liberty Seguros "aposto na folha" e um nome parecido com o da seguradora.

Alegou que os proveitos de cerca de 328 mil euros, arrecadados pelo fundo durante 10 anos, "entre 2009 e 2019", foram investidos na sua empresa.

DIÁRIO AS BEIRAS:

Paulo Pinto, através da sua empresa unipessoal, é um mediador de seguros cuja carteira de clientes chegou a superar um milhão de euros. Teria rendimentos anuais provenientes desta atividade de cerca de 200 mil euros, a maior parte clientes que angariou para a Liberty Seguros.

O empresário, que soma 38 anos de atividade, chegou a ter quatro agências, distribuídas pela Figueira da Foz, Buarcos, Paião (a cuja junta de freguesia presidiu, de 2009 a 2021, candidatando-se pelo PS) e Louriçal (concelho de Pombal).

Neste momento, restam as duas últimas.

Tudo mudou quando, em finais de 2022, a referida seguradora enviou uma carta aos clientes a informá-los de que Paulo Pinto já não era seu parceiro. “Em virtude da violação das obrigações legais e contratuais, nomeadamente, no que concerne aos deveres de lealdade e de boa-fé”, lê-se na missiva. Soaram os alarmes junto dos segurados.

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