Município assinou ontem contratos
de 16 milhões de euros para habitação
(NR: Os prédios do Exército na Figueira da Foz, situados na Avenida Dr. Joaquim de Carvalho ao lado do quartel do Exército, agora quartel da PSP, ficaram desabitados alguns anos após o 25 de Abril de 1974 porque 'acabou a guerra'. E para ali ficaram, abandonados, a degradarem-se dia após dia, ano após ano, muitos andares já sem janelas e interiores estripados por indigentes que por lá foram habitando.)
Santana Lopes disse aos jornalistas que ainda não foi decidido se os dois blocos de apartamentos que, até há pouco tempo, pertenciam ao Ministério da Defesa, situadas na zona das Abadias, serão reabilitados ou demolidos e construídos de novo, dado o seu estado de degradação. No terreno contíguo será construído um terceiro bloco.
O presidente da Câmara da Figueira da Foz acrescentou que os apartamentos dos três imóveis, que deverão ser cerca de 40, serão destinados ao arrendamento acessível e a residência universitária.
Segundo o Diário As Beiras de hoje - e onde pode ler a notícia completa - o Município Figueirense assinou contratos de 16 milhões de euros para habitação, montante que inclui 5,6 milhões de euros para a reabilitação interior de 145 fogos de habitação municipal da Quinta das Recolhidas (Vila Verde), Vila Robim (Tavarede) e Leirosa (Marinha das Ondas).
Em cerimónia realizada ontem, dia 14 de julho, na Praia da Leirosa, estiveram presentes a ministra da Habitação, Marina Gonçalves, contando com a participação do presidente da Câmara da Figueira da Foz, Santana Lopes, da secretária de Estado Fernanda Rodrigues, do presidente do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, António Leitão, e da vereadora Olga Brás.
Já na página do Facebook do Município da Figueira é referido que “Pedro Santana Lopes, considerou o dia de “grande alegria para todos (…/...) tendo agradecido à ministra Marina Gonçalves a capacidade de resposta e execução, assim como a sua “intervenção decisiva”, em particular no processo de transferência para a posse do Município dos dois prédios devolutos da Defesa Nacional, que irão agora ser alvo de estudo para aferir o tipo de intervenção que será mais adequada.
Salientou ainda a importância de “aproveitar as oportunidades”, executando “verbas da União Europeia”.
(Fontes – Diário As Beiras e página do Facebook de Município da Figueira da Foz)
3 comentários:
Em primeiro lugar saudar a resolução do problema. Realmente, os prédios estão transformados em lixo urbano. Em segundo lugar, aguardar a concretização do compromisso da câmara.
Mais um gueto que ali vai nascer. Desta vez em zona nobre da cidade. Preparem-se moradores!
E não seria melhor investir esse dinheiro no sistema público de saúde da Figueira, já há MESES sem conseguir uma consulta. Estive aqui toda a minha vida, e no final acho que vou ter que sair com muita tristeza, mas a saúde está em primeiro lugar. Tive de levar o meu filho de 15 anos para Aveiro porque aqui não me davam consulta nem pessoalmente nem por telefone, depois de dezenas e dezenas de tentativas. :(
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