Escuteiros Marítimos da Figueira da Foz estão a comemorar 90º aniversário e evocaram a data este sábado numa eucaristia de Ação de Graças na Igreja Matriz

Em outubro de 1935 os padres Manuel Pinheiro e José dos Santos, secretariados por Manuel Guimarães, deram início às atividades do escutismo católico com um pequeno grupo de escuteiros na paróquia da Figueira da Foz, o qual foi filiado, em abril de 1936, no Corpo Nacional de Scouts, com o nº 15 a nível nacional, isto 12 anos depois de o escutismo católico ter dados os primeiros passos, no ano de 1923.

No passado sábado, numa eucaristia de Ação de Graças 90 anos depois, os Escuteiros Marítimos da Figueira da Foz evocaram esse momento da sua fundação no dia em que iniciaram as atividades de mais um ano escutista.

Ao longo de 90 anos, o grupo que começou com o número 15 e que agora é o 235 do Corpo Nacional de Escutas (depois de uma reestruturação da organização nacional em meados do século XX) manteve a sua atividade de forma ininterrupta e tem assumido um papel importante na formação de crianças e jovens pela comunidade da Figueira da Foz.

Em abril de 1993 o agrupamento, reconhecendo a riqueza que a proximidade com o mar proporciona, faz a sua transição de terrestre para marítimo, mantendo-se no Corpo Nacional de Escutas, mas adotando o uniforme azul que caracteriza esta vertente do escutismo.

Atualmente, o Agrupamento dos Escuteiros Marítimos da Figueira da Foz, conta com 120 elementos, distribuídos por 27 Lobitos (6-10 anos), 35 Moços (10-14 anos), 18 Marinheiros (14-18 anos), 18 Companheiros (18-22) e 22 Dirigentes (adultos no Escutismo).

No final da referida eucaristia marcou também presença Nuno Castela Canilho, Chefe Regional da Região de Coimbra do Corpo Nacional de Escutas, e o atual Chefe do Agrupamento 235 João Gaecia, que destacou o grande sentido de responsabilidade que os escuteiros do 235 assumem por serem “os fiéis depositários de um legado tão valioso” e olhando para, pelo menos, os próximos 90 anos com um profundo espírito de missão e de entrega aos que lhes são confiados.